Twitter vende arquivo para empresa de marketing
Empresa de análise Datasift teria comprado dois anos do arquivo do microblog
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 09h43.
São Paulo - Acessar mensagens antigas publicadas no Twitter nem sempre é uma tarefa fácil. O serviço falha e não entrega os posts.
Partindo dessa premissa – e de que precisava de um grande volume de mensagens -, a empresa de análise de mercado inglesa Datasift comprou dois anos do arquivo do Twitter, válidos a partir de janeiro de 2010, segundo informa o jornal britânico Daily Mail.
A Datasift irá utilizar as informações para ajudar outras empresas em campanhas de marketing e a atingir usuários influentes. O valor da negociação não foi revelado.
A medida é mais uma forma de o Twitter gerar receita. Essa é a primeira vez que a prática é noticiada. Tuítes patrocinados, venda de trending topics e de sugestões de usuários a serem seguidos são algumas outras formas usadas pela empresa para gerar receita.
Defesa da privacidade
A decisão gerou protestos de defensores da privacidade do usuário. Para o diretor da ONG Big Brother Watch, as pessoas pensavam que eram proprietárias de seus tuítes, mas esse acordo mostra o contrário. “Fica claro que se você não está pagando por um serviço, você não é o cliente, você é o produto”, afirmou ele.
Diariamente, cerca de 250 milhões de mensagens são publicadas no Twitter. O serviço possui cerca de 300 milhões de usuários em todo o mundo.
A notícia vai de encontro com a nova política de privacidade do usuário do Google - que passa a vigorar a partir de amanhã - e acirra o debate sobre o uso da informação compartilhada pelo usuário.
Com as novas regras impostas, o Google pretende ter mais liberdade para compartilhar os dados dos usuários entre seus serviços. Por exemplo, informações do Gmail poderiam ser acessadas pelo Picasa, ampliando a correlação entre eles.
O Twitter não se pronunciou sobre o caso.
São Paulo - Acessar mensagens antigas publicadas no Twitter nem sempre é uma tarefa fácil. O serviço falha e não entrega os posts.
Partindo dessa premissa – e de que precisava de um grande volume de mensagens -, a empresa de análise de mercado inglesa Datasift comprou dois anos do arquivo do Twitter, válidos a partir de janeiro de 2010, segundo informa o jornal britânico Daily Mail.
A Datasift irá utilizar as informações para ajudar outras empresas em campanhas de marketing e a atingir usuários influentes. O valor da negociação não foi revelado.
A medida é mais uma forma de o Twitter gerar receita. Essa é a primeira vez que a prática é noticiada. Tuítes patrocinados, venda de trending topics e de sugestões de usuários a serem seguidos são algumas outras formas usadas pela empresa para gerar receita.
Defesa da privacidade
A decisão gerou protestos de defensores da privacidade do usuário. Para o diretor da ONG Big Brother Watch, as pessoas pensavam que eram proprietárias de seus tuítes, mas esse acordo mostra o contrário. “Fica claro que se você não está pagando por um serviço, você não é o cliente, você é o produto”, afirmou ele.
Diariamente, cerca de 250 milhões de mensagens são publicadas no Twitter. O serviço possui cerca de 300 milhões de usuários em todo o mundo.
A notícia vai de encontro com a nova política de privacidade do usuário do Google - que passa a vigorar a partir de amanhã - e acirra o debate sobre o uso da informação compartilhada pelo usuário.
Com as novas regras impostas, o Google pretende ter mais liberdade para compartilhar os dados dos usuários entre seus serviços. Por exemplo, informações do Gmail poderiam ser acessadas pelo Picasa, ampliando a correlação entre eles.
O Twitter não se pronunciou sobre o caso.