A diretora da Organização de Direitos Civis na Internet, Mary Anne Franks, tuitou: "A nova política do @Twitter contra o #revengeporn (pornô vingativo) é boa para a vida privada (e ruim para os misóginos)" (Emmanuel Dunand/AFP)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2015 às 17h27.
Última atualização em 19 de outubro de 2018 às 12h20.
Washington - O Twitter se tornou a última rede social a proibir o "pornô vingativo", prática que consiste na divulgação "online" de fotos e vídeos de conteúdo sexualmente explícito sem a permissão da pessoa fotografada ou filmada.
Nesta quarta-feira, em meio à atualização de sua política de uso, a empresa californiana tomou a decisão e optou pela suspensão das contas de usuários que tenham divulgado "fotos e vídeos íntimos, feitos ou publicados sem consentimento".
A atualização na política de uso do Twitter ocorre depois que a Reddit, voltada para a postagem de hiperlinks (relacionados a fotos, vídeos, textos etc.), foi contestada ao permitir a publicação de fotos de celebridades obtidas de forma ilegal.
No mês passado, o Twitter já tinha decidido pela exclusão das contas cujos tuiteiros roubem dados pessoais de outros usuários ou divulguem perfis falsos.
A medida foi bem recebida pela diretora na Organização de Direitos Civis na Internet, Mary Anne Franks, que tuitou: "A nova política do @Twitter contra o #revengeporn (pornô vingativo) é boa para a vida privada (e ruim para os misóginos)".
Em 2013, a Califórnia já tinha aprovado uma lei contra o "pornô vingativo", ao proibir a divulgação de fotos tiradas com a autorização de uma pessoa, mas publicadas em seguida sem que a mesma esteja ciente e de acordo.