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Tim Cook reúne-se com chineses após acusações de espionagem

O conselheiro executivo da Apple se reuniu com o vice-primeiro-ministro da China para analisar proteção de dados de usuários


	Tim Cook, CEO da Apple: hackers chineses tinham atacado o iCloud
 (Justin Sullivan / Getty Images)

Tim Cook, CEO da Apple: hackers chineses tinham atacado o iCloud (Justin Sullivan / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 07h44.

Pequim - O conselheiro executivo da Apple, Tim Cook, se reuniu em Pequim com o vice-primeiro-ministro da China, Ma Kai, para analisar a proteção de dados de usuários, informou nesta quinta-feira a imprensa oficial do país asiático.

O encontro, que aconteceu na noite de quarta-feira depois de Cook ter visitado unidades de montagem do iPhone 6 no centro da China, aconteceu na mesma semana em que se denunciou que hackers chineses tinham atacado o iCloud, a grande "nuvem" de armazenamento de dados para os usuários da Apple.

A agência "Xinhua" não deu muitos detalhes do encontro, que aconteceu no complexo governamental de Zhongnanhai, que raras vezes recebe empresários, já que costuma se dedicar a recepções de chefes de Estado e de Governo de todo o mundo.

No começo da semana, o site de cibersegurança Great Fire denunciou uma tentativa de hackers de entrar no iCloud, que segundo a mesma fonte tinha partido da China e contado com apoio do governo desse país.

Em Pequim, o Ministério das Relações Exteriores do regime comunista negou sua responsabilidade em tal ataque e assegurou, como sempre faz que se acusa a China deste tipo de ataque, que as páginas oficiais chinesas são também frequentes vítimas dos hackers.

Muitos dos produtos da Apple, como o iPhone e o iPad, são montados em fábricas na China de sua sócia taiuanesa Foxconn, cujo presidente, Terry Guo, acompanhou Cook na visita a uma destas unidades em Zhenzghou.

As fábricas na China da Foxconn foram nos últimos anos frequente palco de protestos de trabalhadores por denúncias de más condições de trabalho.

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