Telegram é usado para venda de contas roubadas da Netflix
Concorrente do WhatsApp tem grupos com 10 mil participantes que trocam informações sobre cibercrime
Lucas Agrela
Publicado em 23 de junho de 2016 às 17h18.
São Paulo – Criminosos utilizam o aplicativo Telegram, concorrente do WhatsApp , para vender dados pessoais roubados, como credenciais da Netflix . Segundo a empresa de segurança digital Trend Micro, os integrantes de um dos grupos, que tem 5 mil membros, também compartilharam uma versão falsificada de um site de uma loja brasileira e anúncios publicitários que levam a páginas falsas.
O Telegram oferece a criação de grupos maiores do que os do WhatsApp e tem mensagens com criptografia, o que dificulta a interceptação de conversas por parte de autoridades policiais, ao mesmo tempo que garante a segurança dos dados pessoais dos usuários. Ele também chegou a ser usado pelo grupo jihadista Estado Islâmico para coordenar os atentados em Paris, no ano passado.
Para a Trend Micro, a gradual substituição do WhatsApp para o Telegram aconteceu devido à facilidade de acesso do aplicativo em múltiplos dispositivos, às conversas secretas e à possibilidade de compartilhar arquivos com tamanho máximo de 1,5 GB. Fora isso, há também um recurso de canais, uma seção do aplicativo em que os usuários podem esconder seus números de telefone.
"O fato dos servidores do Telegram estarem localizados na Rússia, é outro desafio para a investigação policial possível ação judicial", informa a empresa.
Durante a pesquisa, foram encontrados dois grupos com 5 mil usuários em cada um. A idade média dos participantes é abaixo dos 20 anos e os conhecimentos para promover roubos e outras atividades virtuais maliciosas foram obtidos por meio de fóruns online voltados ao cibercrime.
"O ganho monetário rápido e a oportunidade de adquirir habilidades com novas ferramentas, são provavelmente as principais razões pelas quais cada vez mais pessoas se envolvem em atividades cibercriminosas", informou a Trend Micro.
Credenciais da Netflix e de outros sites podem ser roubadas com uma técnica maliciosa chamada phishing, que consiste em levar a vítima a uma página ou e-mail falsos para que ela informe seus dados de cadastro, que vão direto para o hacker mal-intencionado.
Quem teve a conta roubada na Netflix pode cancelar o acesso redefinindo a senha e solicitando que a nova senha seja exigida mesmo para os aparelhos já conectados.
São Paulo – Criminosos utilizam o aplicativo Telegram, concorrente do WhatsApp , para vender dados pessoais roubados, como credenciais da Netflix . Segundo a empresa de segurança digital Trend Micro, os integrantes de um dos grupos, que tem 5 mil membros, também compartilharam uma versão falsificada de um site de uma loja brasileira e anúncios publicitários que levam a páginas falsas.
O Telegram oferece a criação de grupos maiores do que os do WhatsApp e tem mensagens com criptografia, o que dificulta a interceptação de conversas por parte de autoridades policiais, ao mesmo tempo que garante a segurança dos dados pessoais dos usuários. Ele também chegou a ser usado pelo grupo jihadista Estado Islâmico para coordenar os atentados em Paris, no ano passado.
Para a Trend Micro, a gradual substituição do WhatsApp para o Telegram aconteceu devido à facilidade de acesso do aplicativo em múltiplos dispositivos, às conversas secretas e à possibilidade de compartilhar arquivos com tamanho máximo de 1,5 GB. Fora isso, há também um recurso de canais, uma seção do aplicativo em que os usuários podem esconder seus números de telefone.
"O fato dos servidores do Telegram estarem localizados na Rússia, é outro desafio para a investigação policial possível ação judicial", informa a empresa.
Durante a pesquisa, foram encontrados dois grupos com 5 mil usuários em cada um. A idade média dos participantes é abaixo dos 20 anos e os conhecimentos para promover roubos e outras atividades virtuais maliciosas foram obtidos por meio de fóruns online voltados ao cibercrime.
"O ganho monetário rápido e a oportunidade de adquirir habilidades com novas ferramentas, são provavelmente as principais razões pelas quais cada vez mais pessoas se envolvem em atividades cibercriminosas", informou a Trend Micro.
Credenciais da Netflix e de outros sites podem ser roubadas com uma técnica maliciosa chamada phishing, que consiste em levar a vítima a uma página ou e-mail falsos para que ela informe seus dados de cadastro, que vão direto para o hacker mal-intencionado.
Quem teve a conta roubada na Netflix pode cancelar o acesso redefinindo a senha e solicitando que a nova senha seja exigida mesmo para os aparelhos já conectados.