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Telefônica Vivo anuncia serviço de distribuição de revistas e jornais

Iniciativa faz parte dos planos da empresa de se tornar uma “telco digital”, ou seja, uma operadora que oferece, além de telefone e internet, os chamados SVAs

banca (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 11h02.

Em coletiva realizada nesta terça-feira em São Paulo, o presidente da Telefônica Vivo Antonio Carlos Valente anunciou uma nova “banca digital” da operadora. Chamado de Nuvem do Jornaleiro, o serviço distribui revistas e jornais em PDF para clientes da companhia, que podem acessar o conteúdo mediante o pagamento de uma assinatura de 3,50 reais semanais.

A iniciativa faz parte dos planos da empresa de se tornar uma “telco digital” – ou seja, uma operadora que oferece, além de telefone e internet, os chamados serviços de valor agregado (SVAs). O novo app fará parte do conjunto de outros já apresentados pela companhia, como o serviço de streaming de músicas mantido em conjunto com o Napster, a biblioteca virtual (Nuvem de Livros), o sistema de armazenamento na nuvem (Vivo Sync) e o de cartões de crédito pré-pagos (Zuum, feito com a MasterCard). Ao todo, são mais de 60, segundo um comunicado divulgado à imprensa.

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No caso específico da Nuvem do Jornaleiro, a parceria se dará inicialmente com 200 revistas e 40 jornais do Brasil, que ficarão disponíveis de forma ilimitada para leitura. O conteúdo poderá ser baixado e armazenado em uma prateleira, nos moldes da que aparece na banca da Apple, mas não será possível acessá-lo fora do aplicativo, disponível online, para Android e iOS. Os planos, segundo Valente, ainda envolvem lançá-lo para Firefox OS e Windows Phone, o que deve acontecer dentro de dois meses, mais ou menos.

Histórico – A ideia de se tornar uma “telco digital” já vem desde 2010, segundo o presidente da empresa. O interessante é que, desde lá, não foram lançados produtos voltados apenas para lazer e trabalho, como também outros mais ligados à saúde e educação – a bibliotecia virtual Nuvem de Livros, muito citada por Valente na coletiva, é um deles.

Mas é claro que há interesse no dinheiro, e de acordo com o executivo, esses serviços de valor agregado já garantiram uma receita de 824 milhões de reais até setembro do ano passado, quando ainda se limitavam à biblioteca e ao auxílio ao programa de saúde do governo, entre outros.

Em relação ao mesmo período de 2012, o crescimento nos números foi de 27,6%, e é de se imaginar que a porcentagem e o valor sejam ainda maiores com o aumento na variedade de produtos ofertados. No entanto, não se sabe (e Valente também não revela) qual a fatia que os SVAs representam dentro da própria empresa – que ainda assim, se mostra confiante nos investimentos feitos neles.

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