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Taxistas de Budapeste agora aceitam bitcoin como pagamento

Para pagar, o passageiro só precisa ter, além da moeda virtual, um aplicativo no celular capaz de ler um código QR

Bitcoin: os passageiros que tenham bitcoins poderão pagar as corridas através do celular (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 12h37.

Budapeste - Uma companhia de táxi de Budapeste anunciou que passará a permitir que seus serviços sejam pagos com bitcoin , a moeda virtual fora do controle dos bancos centrais.

Desta maneira, os passageiros que tenham bitcoins poderão pagar as corridas através do celular, explicou nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor da Budapest Taxi, Csaba Horvath, uma das maiores companhias da cidade.

Para pagar, o passageiro só precisa ter, além da moeda virtual, um aplicativo no celular capaz de ler um código QR que permite abonar o custo em bitcoin.

Em comunicado, o Banco Nacional da Hungria alertou do risco de usar bitcoin, argumentando que como a moeda virtual não é supervisionada por autoridades também não existe uma regulação sobre garantias e responsabilidades.

A Hungria possui hoje dois caixas eletrônicos para comprar bitcoin. O primeiro foi instalado em 2014 em uma boate de Budapeste e o segundo fica dentro de um shopping.

"Como o sistema começou a ser aplicado anteontem, não temos muita gente usando ainda", disse Horvath, que explicou que a empresa decidiu introduzi-lo para oferecer uma tecnologia a mais para facilitar o pagamento.

O bitcoin é uma forma de pagamento virtual cujo valor não reside em uma moeda física emitida por uma autoridade e para seu uso não é necessário ter conta bancária ou cartão de crédito.

A moeda é desenvolvida coletivamente através de uma plataforma de código aberto e sem o controle de organismos reguladores ou de intermediários.

Seus críticos sustentam que, pela falta de controle, o uso de bitcoin é pouco seguro e abre a possibilidade de lavagem de dinheiro de terroristas e traficantes.

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Desta maneira, os passageiros que tenham bitcoins poderão pagar as corridas através do celular, explicou nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor da Budapest Taxi, Csaba Horvath, uma das maiores companhias da cidade.

Para pagar, o passageiro só precisa ter, além da moeda virtual, um aplicativo no celular capaz de ler um código QR que permite abonar o custo em bitcoin.

Em comunicado, o Banco Nacional da Hungria alertou do risco de usar bitcoin, argumentando que como a moeda virtual não é supervisionada por autoridades também não existe uma regulação sobre garantias e responsabilidades.

A Hungria possui hoje dois caixas eletrônicos para comprar bitcoin. O primeiro foi instalado em 2014 em uma boate de Budapeste e o segundo fica dentro de um shopping.

"Como o sistema começou a ser aplicado anteontem, não temos muita gente usando ainda", disse Horvath, que explicou que a empresa decidiu introduzi-lo para oferecer uma tecnologia a mais para facilitar o pagamento.

O bitcoin é uma forma de pagamento virtual cujo valor não reside em uma moeda física emitida por uma autoridade e para seu uso não é necessário ter conta bancária ou cartão de crédito.

A moeda é desenvolvida coletivamente através de uma plataforma de código aberto e sem o controle de organismos reguladores ou de intermediários.

Seus críticos sustentam que, pela falta de controle, o uso de bitcoin é pouco seguro e abre a possibilidade de lavagem de dinheiro de terroristas e traficantes.

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