Venda de tablets cresce 68%; PCs caem 11%, diz Gartner

São Paulo — Um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Gartner Group aponta que o mercado de tablets deve crescer 68% neste ano. Ao mesmo tempo, a queda nas vendas de PCs tradicionais, que já vinha sendo observada, vai se acentuar e chegar a 11% no ano.

O Gartner exclui, da categoria dos PCs, laptops conversíveis com Windows 8 (aqueles que se transformam em tablets quando o teclado é removido), notebooks ultraleves e Chromebooks (que rodam o sistema Chrome OS , do Google).

A empresa agrupa esses PCs não convencionais numa categoria separada, a dos dispositivos ultramóveis. E essa categoria deve crescer 107% neste ano. “A demanda pelos ultramóveis virá dos upgrades tanto de notebooks como de tablets avançados, como o iPad e o Galaxy Tab 10.1”, diz um comunicado do Gartner.

“Os ultramóveis estão se tornando atraentes e subtraindo demanda de outros dispositivos. Isso vai se acentuar no quarto trimestre, quando a combinação de projetos baseados nos processadores Bay Trail e Haswell, da Intel, com o Windows 8.1 chegar às lojas”, prossegue o texto.

O crescimento é rápido, mas o volume vendido ainda é relativamente pequeno nessa categoria. A previsão é de 20 milhões de ultramóveis vendidos no ano, contra 305 milhões de notebooks e desktops convencionais e 202 milhões de tablets.

Por isso, o Gartner ressalva que, ao menos por enquanto, o rápido crescimento dos ultramóveis não deve ajudar muito os fabricantes de PCs a melhorarem seus resultados. Fabricantes bem posicionados no mercado de tablets estão em melhor situação, mas também têm desafios à frente.

Para o Gartner, as dificuldades são duas. Primeiro, o ciclo de vida dos tablets tende a aumentar à medida que essa categoria de produtos amadurece.

Quem trocava de tablets a cada dois anos talvez passe a ficar três ou quatro anos com o mesmo aparelho. Isso deve desacelerar as vendas. A outra dificuldade é que o segmento que mais cresce é o dos tablets baratinhos, que dão menos lucro aos fabricantes.

“Há disponibilidade crescente de tablets básicos baratos. E o valor para o consumidor está se deslocando do hardware para o software. O resultado é que a vida útil dos tablets avançados está se estendendo. Eles tendem a permanecer em uso por mais tempo”, diz Ranjit Atwal, diretor de pesquisas do Gartner.

“Também veremos a preferência do consumidor se dividir entre os tablets básicos e os dispositivos ultramóveis”, completa ele. A pesquisa do Gartner inclui, ainda, os celulares, que devem ter crescimento de vendas de 4,3% neste ano, atingindo 1,8 bilhão de unidades vendidas.

Considerando todos os dispositivos computacionais (PCs tradicionais, PCs ultramóveis, tablets e celulares) o mercado deve crescer de 5,9% no ano, totalizando 2,4 bilhão de unidades vendidas.

Desse total, 37% dos dispositivos rodam Android , que é, de longe, o sistema operacional mais usado. O Windows, segundo colocado, tem só 14% do mercado. Os dois sistemas da Apple, Mac OS X e iOS, somam 13%. A BlackBerry tem só 1%.

Para o Gartner, o principal desafio para as empresa que produzem esses sistemas operacionais é ter relevância em todas as categorias de aparelhos.

“A Apple é a que tem presença mais homogênea em todos os tipos de dispositivos. Já o Android tem 90% das vendas em celulares e a Microsoft tem 85% das vendas em PCs”, diz Carolina Milanesi, vice-presidente de pesquisas do Gartner.

Esta tabela resume as vendas dos diferentes tipos de dispositivos computacionais (números em milhares):

Esta outra tabela mostra a participação de cada sistema operacional no mercado:

São Paulo — Um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Gartner Group aponta que o mercado de tablets deve crescer 68% neste ano. Ao mesmo tempo, a queda nas vendas de PCs tradicionais, que já vinha sendo observada, vai se acentuar e chegar a 11% no ano.

O Gartner exclui, da categoria dos PCs, laptops conversíveis com Windows 8 (aqueles que se transformam em tablets quando o teclado é removido), notebooks ultraleves e Chromebooks (que rodam o sistema Chrome OS , do Google).

A empresa agrupa esses PCs não convencionais numa categoria separada, a dos dispositivos ultramóveis. E essa categoria deve crescer 107% neste ano. “A demanda pelos ultramóveis virá dos upgrades tanto de notebooks como de tablets avançados, como o iPad e o Galaxy Tab 10.1”, diz um comunicado do Gartner.

“Os ultramóveis estão se tornando atraentes e subtraindo demanda de outros dispositivos. Isso vai se acentuar no quarto trimestre, quando a combinação de projetos baseados nos processadores Bay Trail e Haswell, da Intel, com o Windows 8.1 chegar às lojas”, prossegue o texto.

O crescimento é rápido, mas o volume vendido ainda é relativamente pequeno nessa categoria. A previsão é de 20 milhões de ultramóveis vendidos no ano, contra 305 milhões de notebooks e desktops convencionais e 202 milhões de tablets.

Por isso, o Gartner ressalva que, ao menos por enquanto, o rápido crescimento dos ultramóveis não deve ajudar muito os fabricantes de PCs a melhorarem seus resultados. Fabricantes bem posicionados no mercado de tablets estão em melhor situação, mas também têm desafios à frente.

Para o Gartner, as dificuldades são duas. Primeiro, o ciclo de vida dos tablets tende a aumentar à medida que essa categoria de produtos amadurece.

Quem trocava de tablets a cada dois anos talvez passe a ficar três ou quatro anos com o mesmo aparelho. Isso deve desacelerar as vendas. A outra dificuldade é que o segmento que mais cresce é o dos tablets baratinhos, que dão menos lucro aos fabricantes.

“Há disponibilidade crescente de tablets básicos baratos. E o valor para o consumidor está se deslocando do hardware para o software. O resultado é que a vida útil dos tablets avançados está se estendendo. Eles tendem a permanecer em uso por mais tempo”, diz Ranjit Atwal, diretor de pesquisas do Gartner.

“Também veremos a preferência do consumidor se dividir entre os tablets básicos e os dispositivos ultramóveis”, completa ele. A pesquisa do Gartner inclui, ainda, os celulares, que devem ter crescimento de vendas de 4,3% neste ano, atingindo 1,8 bilhão de unidades vendidas.

Considerando todos os dispositivos computacionais (PCs tradicionais, PCs ultramóveis, tablets e celulares) o mercado deve crescer de 5,9% no ano, totalizando 2,4 bilhão de unidades vendidas.

Desse total, 37% dos dispositivos rodam Android , que é, de longe, o sistema operacional mais usado. O Windows, segundo colocado, tem só 14% do mercado. Os dois sistemas da Apple, Mac OS X e iOS, somam 13%. A BlackBerry tem só 1%.

Para o Gartner, o principal desafio para as empresa que produzem esses sistemas operacionais é ter relevância em todas as categorias de aparelhos.

“A Apple é a que tem presença mais homogênea em todos os tipos de dispositivos. Já o Android tem 90% das vendas em celulares e a Microsoft tem 85% das vendas em PCs”, diz Carolina Milanesi, vice-presidente de pesquisas do Gartner.

Esta tabela resume as vendas dos diferentes tipos de dispositivos computacionais (números em milhares):

Esta outra tabela mostra a participação de cada sistema operacional no mercado: