Surge novo padrão de compressão de vídeo
SÃO PAULO - A americana Pulsent Corporation, do Vale do Silício, anunciou hoje (25) o que ela própria apresenta como "o novo padrão para a compressão de vídeo". Nas palavras da empresa, a nova tecnologia - que ainda não tem um nome definido - quebra as barreiras para a transmissão de vídeo com qualidade em […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h17.
SÃO PAULO - A americana Pulsent Corporation, do Vale do Silício, anunciou hoje (25) o que ela própria apresenta como "o novo padrão para a compressão de vídeo". Nas palavras da empresa, a nova tecnologia - que ainda não tem um nome definido - quebra as barreiras para a transmissão de vídeo com qualidade em banda larga.
Para a Pulsent, este novo padrão - que levou quatro anos para ficar pronto - oferece 400% a mais de performance em largura de banda do que os padrões atuais de compressão, como o MPEG-2. A transmissão de arquivos de vídeo no formato tela cheia, informa, poderá ser feita a uma velocidade de 1,1 Mbps, com a mesma qualidade da televisão.
As melhorias, diz a Pulsent, vêm também no armazenamento - o usuário pode gravar quatro vezes mais vídeos do que atualmente. Isso porque, explica, ao invés de se basear na compressão por blocos (onde a imagem é dividida em inúmeros blocos com tempo determinado e depois cada bloco é comparado ao anterior para eliminação de redundâncias), como nos programas atuais, a nova tecnologia se baseia nos chamados elementos estruturais, ou objetos - ou seja, cada elemento que participa da imagem é considerado isoladamente. Para tentar explicar (a empresa não faz isso claramente), se uma cena envolve dois personagens em uma sala e o fundo da imagem é estático, a tecnologia vai isolar os dois personagens, e não o que está atrás deles, para fazer a compressão. O fundo todo da imagem, neste caso, será considerado sempre o mesmo, o que facilita a compressão da mesma. No desenvolvimento da tecnologia, a Pulsent acabou registrando 200 diferentes patentes.
Com o lançamento, a empresa está de olho nos mercados futuros de vídeo-sob-demanda e HDTV, que é a televisão de alta-definição. A empresa informou, também, que não há risco de incompatibilidade entre os produtos que lançara, baseados nesta nova tecnologia, e os atuais codecs do mercado - pelo menos enquanto ela não se transformar no novo padrão da indústria, ressalva.