Startup faz aplicativo para criar academia de bolso
O aplicativo Wiki4fit, criado por dois empresários do ramo de academias, faz parte de uma nova geração de tecnologias para o mercado de fitness
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2013 às 09h09.
São Paulo - Na tela do celular, um vídeo mostra passo a passo de um exercício de musculação. Depois de assistir, o aluno repete a sequência na academia, enquanto o aplicativo registra a carga, o número de repetições, a velocidade do exercício e o tempo de descanso. Nos intervalos, pode conversar por chat com quem está ao seu lado, enquanto o professor recebe relatórios detalhados o treino.
O aplicativo Wiki4fit, criado por dois empresários do ramo de academias, faz parte de uma nova geração de tecnologias para o mercado de fitness. Após observar que os smartphones eram companheiros inseparáveis da maioria dos alunos nas academias (ao lado das toalhinhas e garrafas de água), os empresários Fabiana Rocha e Eudes Nery Junior criaram um sistema para facilitar a relação de alunos e professores, atendendo a uma necessidade do mercado. Grande parte da tecnologia no segmento de fitness é para aparelhos e não para gestão, diz Fabiana.
O mercado brasileiro de academias é promissor. No fim de 2012 havia 22 mil academias, 6,7 milhões de alunos e um faturamento de US$ 2,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil).
O Wiki4Fit é gratuito para o usuário e pago para as academias, que podem escolher entre quatro planos de assinatura diferentes, que custam a partir de R$ 350 mensais. O aluno usa o aplicativo para fazer a leitura de códigos colados nos aparelhos da academia e obter informações de treinos. Os dados se transformam em relatórios, que ajudam academias a acompanhar a evolução do aluno e descobrir dados específicos, como quais os aparelhos mais usados ou dias de maior frequência.
Lançado há um mês, o app é usado em 20 academias. No mês passado, a startup foi premiada em uma das categorias do Spark Awards realizado no Brasil, evento que prestigia as figuras mais influentes do empreendedorismo. A empresa também passou pelo programa de aceleração da Aceleratech, em que o modelo de negócio foi aprimorado e os sócios conheceram Fernando Pauer, responsável pelo desenvolvimento.
Já há outros aplicativos do gênero no Brasil e no exterior, como o Fitocracy, um dos mais famosos nos Estados Unidos. Mas a inspiração da Wiki4fit está em sistemas muito diferentes. Pensamos na Nike, que tem plataformas para o mercado de fitness e na Waze, que otimiza o trânsito utilizando informações fornecidas pelos próprios usuários, diz Fabiana.
Até o fim do ano a meta é abrir o aplicativo para quem não é matriculado em uma academia e vender treinos de professores certificados para alunos que se exercitam em condomínios, hotéis e empresas. Para isso, o aplicativo deve estar dentro das normas do Conselho Federal de Educação Física (Confef), que não apoia a prática de exercícios físicos sem acompanhamento de um professor credenciado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
São Paulo - Na tela do celular, um vídeo mostra passo a passo de um exercício de musculação. Depois de assistir, o aluno repete a sequência na academia, enquanto o aplicativo registra a carga, o número de repetições, a velocidade do exercício e o tempo de descanso. Nos intervalos, pode conversar por chat com quem está ao seu lado, enquanto o professor recebe relatórios detalhados o treino.
O aplicativo Wiki4fit, criado por dois empresários do ramo de academias, faz parte de uma nova geração de tecnologias para o mercado de fitness. Após observar que os smartphones eram companheiros inseparáveis da maioria dos alunos nas academias (ao lado das toalhinhas e garrafas de água), os empresários Fabiana Rocha e Eudes Nery Junior criaram um sistema para facilitar a relação de alunos e professores, atendendo a uma necessidade do mercado. Grande parte da tecnologia no segmento de fitness é para aparelhos e não para gestão, diz Fabiana.
O mercado brasileiro de academias é promissor. No fim de 2012 havia 22 mil academias, 6,7 milhões de alunos e um faturamento de US$ 2,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil).
O Wiki4Fit é gratuito para o usuário e pago para as academias, que podem escolher entre quatro planos de assinatura diferentes, que custam a partir de R$ 350 mensais. O aluno usa o aplicativo para fazer a leitura de códigos colados nos aparelhos da academia e obter informações de treinos. Os dados se transformam em relatórios, que ajudam academias a acompanhar a evolução do aluno e descobrir dados específicos, como quais os aparelhos mais usados ou dias de maior frequência.
Lançado há um mês, o app é usado em 20 academias. No mês passado, a startup foi premiada em uma das categorias do Spark Awards realizado no Brasil, evento que prestigia as figuras mais influentes do empreendedorismo. A empresa também passou pelo programa de aceleração da Aceleratech, em que o modelo de negócio foi aprimorado e os sócios conheceram Fernando Pauer, responsável pelo desenvolvimento.
Já há outros aplicativos do gênero no Brasil e no exterior, como o Fitocracy, um dos mais famosos nos Estados Unidos. Mas a inspiração da Wiki4fit está em sistemas muito diferentes. Pensamos na Nike, que tem plataformas para o mercado de fitness e na Waze, que otimiza o trânsito utilizando informações fornecidas pelos próprios usuários, diz Fabiana.
Até o fim do ano a meta é abrir o aplicativo para quem não é matriculado em uma academia e vender treinos de professores certificados para alunos que se exercitam em condomínios, hotéis e empresas. Para isso, o aplicativo deve estar dentro das normas do Conselho Federal de Educação Física (Confef), que não apoia a prática de exercícios físicos sem acompanhamento de um professor credenciado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.