Tecnologia

Sony lança TV 4K com sistema Android por R$ 7 mil

Aparelhos da linha XBR têm telas que vão de 55 a 75 polegadas e contam com tecnologia que melhora brilho e contraste

HDR X855C: TV 4K da Sony roda sistema Android  (Divulgação/Sony)

HDR X855C: TV 4K da Sony roda sistema Android (Divulgação/Sony)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 27 de julho de 2016 às 18h51.

São Paulo – A Sony anunciou hoje as suas novas Smart TVs 4K para o mercado brasileiro. Os aparelhos chegam ao país com preços entre 6.999 reais e 18.999 reais.

As televisões são da família XBR, que tem sistema Android, conexão Wi-Fi, telas de tamanhos variados com resolução 4K e suporte para a tecnologia HDR, que melhora brilho e contraste de imagens.

A TV de entrada da Sony é chamada X855D e tem tela de 55 polegadas. Ela tem recursos de imagem desenvolvidos pela fabricante japonesa para dar mais qualidade às cenas exibidas. As mais importantes delas são a Triluminos, responsável pela fidelidade de cores, e a Motion Flow XR 960, que evita rastros de transição de imagens – também chamados popularmente de "fantasmas". 

O processador X1  é o componente que gerencia todas essas tecnologias de otimização e também aplica a técnica de upscalling às imagens. Isso significa que, ao reproduzir um conteúdo em Full HD, o processador vai simular uma resolução mais alta, próxima à 4K. Com isso, a quantidade de vídeos que podem ser vistos com qualidade acima da média no televisor aumenta consideravelmente.    

Conteúdos gravados em 4K e que contam com a tecnologia HDR10 podem ser vistos em plataformas de transmissão online, como a Netflix.   

Este modelo mais barato é o único que ainda não está à venda entre os produtos da sua linha. Ele chega às lojas no dia 19 de agosto.   

Já estão disponíveis as versões com telas LED de 65 e 75 polegadas, que custam 11.999 reais e 18.999 reais.   

A Sony traz também ao mercado a linha XBR X935D. O que ela tem de diferente é, em especial, uma tecnologia de HDR chamada X-Tended Dynamic Range Pro. Ela melhora tanto o brilho quanto o contraste das cenas, prometendo oferecer maiores picos de iluminação e tons pretos mais escuros do que os oferecidos por TVs com HDR comum.   

O design do aparelho é superfino – há um filete dourado em baixo relevo para dar refinamento ao produto – e o acabamento da base é em aço escovado.    

Com tela LED de 65 polegadas, sistema Android e conexão Wi-Fi, o televisor tem preço sugerido de 15.999 reais.   

Os modelos mais caros da linha XBR, chamados 100Z9D e 75Z9D, chegarão ao mercado nacional em outubro deste ano. Segundo a Sony, devido à imprevisibilidade cambial, os preços dos produtos ainda não foram definidos.   

O principal destaque desses produtos é a combinação da X-Tended Dynamic Range Pro com o painel de retroiluminação LED com a tecnologia chamada Backlight Master Drive.    

Diferentemente das demais TVs, as luzes LED que são emitidas para a exibição das imagens são controladas individualmente, gerando melhor taxa de contraste. A Sony diz que os seus produtos dessa linha são os melhores no quesito brilho e contraste, além de contarem com as demais tecnologias presentes nos modelos intermediários da família XBR.   

Hiriko Chino, presidente da Sony Brasil, fez um discurso em português durante o evento de lançamento, lembrando que a Sony completou 70 anos no primeiro semestre de 2016 e reafirmando o compromisso da marca com o consumidor brasileiro.   

"Acreditamos que a qualidade existe em cada detalhe. A qualidade da imagem, som, facilidade de uso e design. A Sony sempre trabalha para realizar o melhor. XBR é o nome que utilizamos em nossas TVs emblemáticas há mais de 20 anos. Esse é o certificado do nosso esforço e a nossa firme promessa aos consumidores", afirmou Chino.   

Android

O sistema Android TV, que funciona como plataforma smart nos aparelhos da Sony, é uma versão adaptada pelo próprio Google para televisões. 

A Sony informa que, hoje, há mais de 700 aplicativos compatíveis com o sistema. Quando chegou ao mercado brasileiro em 2015, haviam somente 200 opções. 

As demais fabricantes que atuam no Brasil não utilizam o sistema Android. A Samsung e a LG, por exemplo, utilizam, respectivamente, os sistemas Tizen e webOS.

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