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Sob comando de Elon Musk, Twitter deve realizar demissão em massa a partir desta terça-feira, 1

O novo CEO, que completou um acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter na quinta-feira, 27, agora ordenou cortes em toda a empresa

Musk comandando o Twitter: novo CEO quer a empresa mais enxuta (AFP/AFP)
AL

André Lopes

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 06h00.

Última atualização em 1 de novembro de 2022 às 10h20.

Elon Musk se nomeou CEO do Twitter, dissolveu o conselho de administração da empresa, e a partir desta terça-feira, 1, se prepara para demitir 25% da força de trabalho da rede social que comprou por US$ 44 bilhões.

No final de 2021, a empresa tinha mais de 7 mil colaboradores, logo, o corte especulado representa quase 2 mil funcionários a menos.

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As demissões são parte de uma restruturação que a companha o ritmo acelerado de Musk, que já demitiu até mesmo os principais executivos da companhia, incluindo o até então CEO Parag Agrawal, o diretor financeiro Ned Segal e o diretor de assuntos jurídicos e de políticas Vijaya Gadde.

Relatos de que Musk planejava cortar partes significativas da força de trabalho do Twitter estão circulando há semanas. O Washington Post informou anteriormente que Musk disse a possíveis investidores que planejava eliminar quase 75% da equipe do Twitter em um esforço para pagar a dívida que cresceu substancialmente desde o início de sua aquisição.

Mais tarde, Musk negou essas alegações, dizendo aos funcionários que não cortaria uma parte tão grande dos times.

O New York Times informou no sábado, 29, que Musk ordenou cortes de empregos em toda a empresa, com algumas equipes sendo cortadas mais do que outras e que as demissões ocorreriam antes de 1º de novembro, quando os funcionários deveriam receber um bônus em ações da empresa como parte de sua remuneração. “Isso é falso”, twittou Musk em resposta à história.

Mesmo antes do bilionário iniciar sua jornada para comprar o Twitter, em abril deste ano, a empresa já enfrentava dificuldades econômicas e, em julho, “diminuiu significativamente as contratações” em meio a uma desaceleração econômica mais ampla no setor de tecnologia.

Previa-se que a empresa demitiria cerca de 25% de sua equipe, independentemente da aquisição de Musk.

O drama em torno da aquisição do Twitter por Musk lançou a empresa em período pouco estimulante para o trabalho diário, levando funcionários a se demitirem em massa antes mesmo da chegada do polêmico novo chefe.

Os rumores criaram preocupação sobre o impacto das saídas nas operações diárias do Twitter, incluindo temores sobre as equipes que cuidam de segurança digital e proteção de dados.

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