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SindiTelebrasil contesta dados da UIT sobre preços

De acordo com entidade, o preço de US$ 0,74/minuto em ligações de celulares não corresponde à realidade brasileira

Homem falando no celular: sindicato se diz surpreso com o "equívoco" e com "a crença generalizada de que a conta média (mensal) do brasileiro possa ser de R$ 215" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h21.

São Paulo - O SindiTelebrasil, sindicato que representa as operadoras de telecomunicações , divulgou nota nesta quinta-feira, 17, voltando a questionar a metodologia da União Internacional de Telecomunicações (UIT) para o cálculo do preço do minuto no serviço móvel em relatório divulgado na semana passada. De acordo com a entidade, o preço de US$ 0,74/minuto não corresponde à realidade brasileira. No comunicado, o sindicato se diz surpreso com o "equívoco" e com "a crença generalizada de que a conta média (mensal) do brasileiro possa ser de R$ 215".

O argumento é que, considerando os planos e descontos dados pelas teles, o preço médio do minuto no País é de R$ 0,15 com impostos, o que daria cerca de US$ 0,07. "Em muitos planos, o preço é de US$ 0,05 ou pouco menos de dois centavos de dólar", diz o SindiTelebrasil. "A UIT considera os planos 'homologados', que são uma espécie de preço-teto, mas que em hipótese alguma é praticado, devido à altíssima concorrência no setor".

A entidade diz ainda que, segundo dados do IBGE, o gasto médio das famílias com celular é de cerca de 1% da renda. "Se o preço de US$ 0,74 fosse correto, a conta média do brasileiro seria de R$ 215. Dá para acreditar nisso?", reclama o sindicato.

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O argumento é que, considerando os planos e descontos dados pelas teles, o preço médio do minuto no País é de R$ 0,15 com impostos, o que daria cerca de US$ 0,07. "Em muitos planos, o preço é de US$ 0,05 ou pouco menos de dois centavos de dólar", diz o SindiTelebrasil. "A UIT considera os planos 'homologados', que são uma espécie de preço-teto, mas que em hipótese alguma é praticado, devido à altíssima concorrência no setor".

A entidade diz ainda que, segundo dados do IBGE, o gasto médio das famílias com celular é de cerca de 1% da renda. "Se o preço de US$ 0,74 fosse correto, a conta média do brasileiro seria de R$ 215. Dá para acreditar nisso?", reclama o sindicato.

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