Senadores dos EUA repreendem Google e Apple por privacidade
Empresas foram citadas por não fazerem o necessário para resguardar dados de usuários de aparelhos móveis
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2011 às 20h12.
Washington - Formuladores de políticas dos Estados Unidos que estão considerando novas leis sobre privacidade repreenderam o Google e a Apple nesta terça-feira por não fazerem o necessário para resguardar dados de usuários de aparelhos móveis, apesar de afirmações categóricas de seus executivos de que as empresas não usam as informações para fins impróprios.
"Tenho sérias dúvidas se esses direitos (dos consumidores) estão sendo respeitados na lei ou na prática", disse o senador democrata Al Franken em uma audiência de um novo subcomitê sobre privacidade, tecnologia e leis.
Senadores acusaram o setor de tecnologia de explorar dados de geolocalização para fins de marketing --um setor potencialmente multibilionário-- sem ter o consentimento apropriado de milhões de norte-americanos.
Os formuladores de políticas, no entanto, afirmaram que seriam cautelosos com o estabelecimento de leis sobre privacidade que possam coibir a inovação. Informações pessoais dos usuários desses aparelhos ajudam as companhias a direcionar ofertas, publicidade e informações sobre o tempo, assim como outros conteúdos.
"Não me entenda mal. A existência desse modelo de negócio não é algo negativo. Adoro usar o Google maps gratuitamente", disse Franken.
Pelo menos quatro projetos de leis foram apresentados nessa sessão legislativa. Eles incluem propostas de que as empresas informem os consumidores sobre que dados são coletados, com quem são compartilhados e como são protegidos.
Ainda é cedo para dizer quais poderão se tornar leis.
O senador Sheldon Whitehouse, democrata de Rhode Island, afirmou estar frustrado por nenhuma empresa aceitar responsabilidades por garantir a segurança de dados de usuários --citando especificamente a preferência do Google por um sistema aberto.
Washington - Formuladores de políticas dos Estados Unidos que estão considerando novas leis sobre privacidade repreenderam o Google e a Apple nesta terça-feira por não fazerem o necessário para resguardar dados de usuários de aparelhos móveis, apesar de afirmações categóricas de seus executivos de que as empresas não usam as informações para fins impróprios.
"Tenho sérias dúvidas se esses direitos (dos consumidores) estão sendo respeitados na lei ou na prática", disse o senador democrata Al Franken em uma audiência de um novo subcomitê sobre privacidade, tecnologia e leis.
Senadores acusaram o setor de tecnologia de explorar dados de geolocalização para fins de marketing --um setor potencialmente multibilionário-- sem ter o consentimento apropriado de milhões de norte-americanos.
Os formuladores de políticas, no entanto, afirmaram que seriam cautelosos com o estabelecimento de leis sobre privacidade que possam coibir a inovação. Informações pessoais dos usuários desses aparelhos ajudam as companhias a direcionar ofertas, publicidade e informações sobre o tempo, assim como outros conteúdos.
"Não me entenda mal. A existência desse modelo de negócio não é algo negativo. Adoro usar o Google maps gratuitamente", disse Franken.
Pelo menos quatro projetos de leis foram apresentados nessa sessão legislativa. Eles incluem propostas de que as empresas informem os consumidores sobre que dados são coletados, com quem são compartilhados e como são protegidos.
Ainda é cedo para dizer quais poderão se tornar leis.
O senador Sheldon Whitehouse, democrata de Rhode Island, afirmou estar frustrado por nenhuma empresa aceitar responsabilidades por garantir a segurança de dados de usuários --citando especificamente a preferência do Google por um sistema aberto.