Sede da fábrica de tablets depende de infraestrutura e acordos
Segundo Aloizio Mercadante, cidade que vai receber a fábrica da Foxconn deve ter aeroporto, banda larga e energia disponíveis e apoio político do governador
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2011 às 17h13.
São Paulo – A Foxconn, empresa chinesa que irá investir US$ 12 bilhões em cinco anos para produzir no Brasil computadores portáteis em forma de prancheta (tablets), já tem uma lista de cidades candidatas a receber a fábrica. “[A Foxcomm] tem uma lista de prioridades que a nossa equipe técnica vai começar a analisar a partir de agora”, disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, após palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo o ministro, as cidades candidatas a receber a planta chinesa precisam oferecer infraestrutura específica para a atividade. “É uma área de 50 quilômetros quadrados [km²]. Tem que ter estrada, aeroporto internacional, banda larga e muita energia”, enumerou. Além disso, a escolha do local levará em consideração acordos políticos. “Depende também de negociação com governadores”, completou.
Mercadante destacou que a instalação da fábrica, que chamou de “cidade inteligente”, significa um passo importante no processo de transferência tecnológica para o Brasil. De acordo com ele, em três anos, 80% dos componentes dos tablets terão que ser produzidos aqui. “Nós vamos tentar trazer a indústria de semicondutores, que nós não temos e só 20 países no mundo fazem. E trazer a indústria de display, que é a tela e que só quatro países no mundo fazem”.
São Paulo – A Foxconn, empresa chinesa que irá investir US$ 12 bilhões em cinco anos para produzir no Brasil computadores portáteis em forma de prancheta (tablets), já tem uma lista de cidades candidatas a receber a fábrica. “[A Foxcomm] tem uma lista de prioridades que a nossa equipe técnica vai começar a analisar a partir de agora”, disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, após palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo o ministro, as cidades candidatas a receber a planta chinesa precisam oferecer infraestrutura específica para a atividade. “É uma área de 50 quilômetros quadrados [km²]. Tem que ter estrada, aeroporto internacional, banda larga e muita energia”, enumerou. Além disso, a escolha do local levará em consideração acordos políticos. “Depende também de negociação com governadores”, completou.
Mercadante destacou que a instalação da fábrica, que chamou de “cidade inteligente”, significa um passo importante no processo de transferência tecnológica para o Brasil. De acordo com ele, em três anos, 80% dos componentes dos tablets terão que ser produzidos aqui. “Nós vamos tentar trazer a indústria de semicondutores, que nós não temos e só 20 países no mundo fazem. E trazer a indústria de display, que é a tela e que só quatro países no mundo fazem”.