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Satélite de defesa custou R$ 1,1 bilhão

Valor inclui o artefato, o lançamento, o seguro e as estações terrenas, lançamento será no final de 2015 ou em 2016

Satélite: próximo passo é assinar contrato com a Visiona que dará poderes para que a joint-venture entre a Embraer e a Telebras faça gestão do contrato com fornecedores do SGDC (foto/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 11h11.

São Paulo - Embora o governo tenha reservado ainda em 2011 R$ 716 milhões para o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), dois anos depois e um câmbio mais desfavorável elevou o custo total do projeto para R$ 1,1 bilhão. De acordo com o presidente da Telebras, Caio Bonilha, esse valor inclui o artefato – que será fornecido pela francesa Thales Alenia –, o lançamento (a cargo da Arianespace), o seguro e as estações terrenas.

O próximo passo, explica Bonilha, é assinar um contrato com a Visiona que dará poderes para que a joint-venture entre a Embraer (51%) e a Telebras (49%) faça a gestão do contrato com os fornecedores do SGDC. O primeiro contrato assinado pela Telebras com a Visiona para que ela escolhesse os fornecedores será encerrado, detalha Bonilha.

Também está previsto um segundo contrato para a Visiona, dessa vez com a Agência Espacial Brasileira (AEB), que vai tratar da transferência de tecnologia. Bonilha não soube informar quais foram as ofertas da proposta vencedora em termos de transferência de tecnologia. A escolha dos fornecedores já foi referendada pela comitê diretor do projeto.

Em relação ao prazo de lançamento, Bonilha afirma que o tempo de construção deverá ser de aproximadamente 30 meses. Sendo assim, o lançamento – que originalmente estava previsto para 2014 – deve acontecer no final de 2015 ou em 2016.

O SGDC terá capacidade em banda X para uso militar com 5 transponders totalizando 288 MHz. Já a capacidade em banda Ka para a Telebras deverá girar em torno de 50 Gbps a 60 Gbps e será usada para levar o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) a regiões inacessíveis por tecnologia terrestre.

Evento

Telebras e Visiona discutirão o futuro do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) e o papel da banda Ka para expansão do PNBL no Congresso Latino-americano de Satélites, organizado pela Converge Comunicações (que edita este noticiário) nos dias 5 e 6 de setembro, no Rio de Janeiro.

O Congresso Latino-americano de Satélites reúne os representantes do Governo e dirigentes do setor para discutir e debater as principais questões que envolvem o mercado satelital. Mais informações pelo site http://www.convergecom.com.br/eventos.

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São Paulo - Embora o governo tenha reservado ainda em 2011 R$ 716 milhões para o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), dois anos depois e um câmbio mais desfavorável elevou o custo total do projeto para R$ 1,1 bilhão. De acordo com o presidente da Telebras, Caio Bonilha, esse valor inclui o artefato – que será fornecido pela francesa Thales Alenia –, o lançamento (a cargo da Arianespace), o seguro e as estações terrenas.

O próximo passo, explica Bonilha, é assinar um contrato com a Visiona que dará poderes para que a joint-venture entre a Embraer (51%) e a Telebras (49%) faça a gestão do contrato com os fornecedores do SGDC. O primeiro contrato assinado pela Telebras com a Visiona para que ela escolhesse os fornecedores será encerrado, detalha Bonilha.

Também está previsto um segundo contrato para a Visiona, dessa vez com a Agência Espacial Brasileira (AEB), que vai tratar da transferência de tecnologia. Bonilha não soube informar quais foram as ofertas da proposta vencedora em termos de transferência de tecnologia. A escolha dos fornecedores já foi referendada pela comitê diretor do projeto.

Em relação ao prazo de lançamento, Bonilha afirma que o tempo de construção deverá ser de aproximadamente 30 meses. Sendo assim, o lançamento – que originalmente estava previsto para 2014 – deve acontecer no final de 2015 ou em 2016.

O SGDC terá capacidade em banda X para uso militar com 5 transponders totalizando 288 MHz. Já a capacidade em banda Ka para a Telebras deverá girar em torno de 50 Gbps a 60 Gbps e será usada para levar o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) a regiões inacessíveis por tecnologia terrestre.

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Telebras e Visiona discutirão o futuro do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) e o papel da banda Ka para expansão do PNBL no Congresso Latino-americano de Satélites, organizado pela Converge Comunicações (que edita este noticiário) nos dias 5 e 6 de setembro, no Rio de Janeiro.

O Congresso Latino-americano de Satélites reúne os representantes do Governo e dirigentes do setor para discutir e debater as principais questões que envolvem o mercado satelital. Mais informações pelo site http://www.convergecom.com.br/eventos.

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