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SAP aposta em pequenas e médias empresas no Brasil

Empresa pretende ampliar atuação nas regiões Sul, interior de São Paulo e Nordeste/Centro-Oeste na tentativa de aumentar a base de clientes

SAP: o novo serviço SAP HANA gerencia em tempo real todos os processos da empresa simultaneamente (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 15h25.

São Paulo - A SAP Brasil, empresa que atua no segmento de softwares de gestão empresarial, seguirá apostando no crescimento entre as pequenas e médias empresas. O presidente da empresa no País, Diego Dzodan, disse nesta quarta-feira que o objetivo é expandir-se por meio de parceiros locais, a todas as principais cidades do País. "Queremos nos aproximar cada vez mais dos nossos clientes regionalmente", disse, em entrevista a jornalistas para comentar os resultados da empresa em 2012.

Segundo ele, a empresa vai reforçar a ampliação da atuação em três eixos: região Sul, interior de São Paulo e Nordeste/Centro-Oeste. "Cerca de 70% de nossos clientes no Brasil são de pequenas e médias empresas", afirmou. No ano passado, a receita com a venda de softwares para estas empresas cresceu acima de 100%. Além disso, as vendas indiretas, por meio de outros canais, terceirizados, neste segmento, avançaram 122%. Hoje, os canais indiretos são responsáveis por 28% das vendas da SAP no Brasil, mas a meta é chegar a 40% até 2015.

Dentro da estratégia para crescer entre as pequenas e médias empresas no Brasil, a SAP aposta na implantação de softwares de gestão empresarial na chamada "nuvem", ou seja, instalado por meio de servidores, sem a necessidade do programa "rodar" em um disco rígido físico local. Dessa forma, disse Dzodan, a instalação desse serviço tem seu tempo reduzido de dois meses para até nove dias. "Queremos oferecer soluções para qualquer tamanho de cliente, que atue em qualquer setor da economia", afirmou.

O executivo admitiu que essa estratégia de apostar em empresas de menor porte reduz o tíquete médio da companhia, mas sem dar maiores detalhes. Por outro lado, afirmou que possibilita o acréscimo de um número maior de clientes. A base de clientes da empresa no Brasil somou 4,5 mil empresas, entre os mais diversos portes e setores.


Para atingir clientes de maior porte, a aposta da empresa em soluções de inovação em softwares de gestão empresarial. Entre elas, está um novo serviço, chamado SAP HANA, que possibilita gerenciar todos os processos do negócio, como planejamento, execução, relatórios e análises, simultaneamente, em tempo real. "Isso gera um novo valor ao longo do processo de decisão das empresas", disse o vice-presidente de inovação da empresa, Leandro Barankiewicz.

A receita da empresa vindo das chamadas "soluções de inovação" representou 77% do faturamento no ano passado, frente a 57% de 2011. Entre estas funcionalidades estão serviços de mobilidade, computação em nuvem e de inteligência analítica. Sobre 2013, Dzodan evitou fazer projeções de crescimento, mas ressaltou que segue "otimista". Ele lembrou que a SAP cresceu 20% mesmo com o PIB registrando uma expansão limitada. Nos resultados globais de 2012, a subsidiária brasileira foi a segunda em ritmo de crescimento, afirmou. A SAP apresentou uma evolução de 14% das vendas no ano passado, ante 20% da subsidiária brasileira.

Apenas com softwares, a empresa cresceu mundialmente 17%, enquanto no Brasil a alta foi de 21%. Na América Latina como um todo, a receita com licenças avançou 17% e o faturamento de software e serviços relacionados, 19%.

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São Paulo - A SAP Brasil, empresa que atua no segmento de softwares de gestão empresarial, seguirá apostando no crescimento entre as pequenas e médias empresas. O presidente da empresa no País, Diego Dzodan, disse nesta quarta-feira que o objetivo é expandir-se por meio de parceiros locais, a todas as principais cidades do País. "Queremos nos aproximar cada vez mais dos nossos clientes regionalmente", disse, em entrevista a jornalistas para comentar os resultados da empresa em 2012.

Segundo ele, a empresa vai reforçar a ampliação da atuação em três eixos: região Sul, interior de São Paulo e Nordeste/Centro-Oeste. "Cerca de 70% de nossos clientes no Brasil são de pequenas e médias empresas", afirmou. No ano passado, a receita com a venda de softwares para estas empresas cresceu acima de 100%. Além disso, as vendas indiretas, por meio de outros canais, terceirizados, neste segmento, avançaram 122%. Hoje, os canais indiretos são responsáveis por 28% das vendas da SAP no Brasil, mas a meta é chegar a 40% até 2015.

Dentro da estratégia para crescer entre as pequenas e médias empresas no Brasil, a SAP aposta na implantação de softwares de gestão empresarial na chamada "nuvem", ou seja, instalado por meio de servidores, sem a necessidade do programa "rodar" em um disco rígido físico local. Dessa forma, disse Dzodan, a instalação desse serviço tem seu tempo reduzido de dois meses para até nove dias. "Queremos oferecer soluções para qualquer tamanho de cliente, que atue em qualquer setor da economia", afirmou.

O executivo admitiu que essa estratégia de apostar em empresas de menor porte reduz o tíquete médio da companhia, mas sem dar maiores detalhes. Por outro lado, afirmou que possibilita o acréscimo de um número maior de clientes. A base de clientes da empresa no Brasil somou 4,5 mil empresas, entre os mais diversos portes e setores.


Para atingir clientes de maior porte, a aposta da empresa em soluções de inovação em softwares de gestão empresarial. Entre elas, está um novo serviço, chamado SAP HANA, que possibilita gerenciar todos os processos do negócio, como planejamento, execução, relatórios e análises, simultaneamente, em tempo real. "Isso gera um novo valor ao longo do processo de decisão das empresas", disse o vice-presidente de inovação da empresa, Leandro Barankiewicz.

A receita da empresa vindo das chamadas "soluções de inovação" representou 77% do faturamento no ano passado, frente a 57% de 2011. Entre estas funcionalidades estão serviços de mobilidade, computação em nuvem e de inteligência analítica. Sobre 2013, Dzodan evitou fazer projeções de crescimento, mas ressaltou que segue "otimista". Ele lembrou que a SAP cresceu 20% mesmo com o PIB registrando uma expansão limitada. Nos resultados globais de 2012, a subsidiária brasileira foi a segunda em ritmo de crescimento, afirmou. A SAP apresentou uma evolução de 14% das vendas no ano passado, ante 20% da subsidiária brasileira.

Apenas com softwares, a empresa cresceu mundialmente 17%, enquanto no Brasil a alta foi de 21%. Na América Latina como um todo, a receita com licenças avançou 17% e o faturamento de software e serviços relacionados, 19%.

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