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Rede de hospitais oferece consultas pela web aos pacientes

A Community Health Systems Inc. acha que seus pacientes nem sempre querem ir a algum de seus quase 200 hospitais quando não se sentem bem

Hospital: sistema hospitalar fechou um acordo com a American Well Corp. para oferecer consultas médicas virtuais para os pacientes com resfriados ou outras doenças pouco graves (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 20h06.

A Community Health Systems Inc. acha que seus pacientes nem sempre querem ir a algum de seus quase 200 hospitais quando não se sentem bem.

O sistema hospitalar fechou um acordo com a American Well Corp. para oferecer consultas médicas virtuais para os pacientes com resfriados ou outras doenças pouco graves.

O acordo é o mais recente passo da estratégia da Community Health para disponibilizar mais meios através dos quais seus clientes possam ser atendidos por um médico, além das clínicas de atendimento de urgência e dos consultórios.

“Observamos, assim como todo o mundo, essa transição da assistência com hospitalização para outros pontos de atendimento”, disse Lynn Simon, presidente de serviços clínicos e diretora de qualidade da Community Health.

“As pessoas estão tendendo à praticidade e à facilidade de acesso”.

Inicialmente, as companhias estão oferendo as consultas virtuais em Oklahoma e Washington. Elas pretendem expandi-las para regiões do Arizona e da Pensilvânia por volta do fim de março e, posteriormente, para outros lugares.

A Community Health, com sede em Franklin, Tennessee, é a segunda maior rede de hospitais com fins lucrativos dos EUA, com 30.000 leitos.

Simon disse que as visitas pela internet , que custam US$ 39, não tirarão os pacientes das salas de emergência nem das clínicas da Community Health, muitas das quais atendem a comunidades rurais.

Em vez disso, as pessoas que comparecerão são as que, de outro modo, provavelmente não consultariam um médico. A companhia calcula que quando os clientes virtuais realmente precisarem de mais assistência, eles optarão por ir às instalações da Community Health, disse ela.

‘Implementação gradual’

Roy Schoenberg, um dos fundadores e CEO da American Well, disse que o atendimento de urgência é apenas o primeiro passo. A companhia com sede em Boston tem um contrato de três anos com a Community Health, que pode ser estendido por um ano adicional. Nenhuma das duas empresas quis comentar as condições financeiras do acordo.

“A união entre a American Well e a Community Health é muito significativa, pois lhes dá a infraestrutura, a flexibilidade e todas as ferramentas necessárias para serem o mais enérgicas possível na área de telessaúde”, disse Schoenberg.

“Trata-se de uma implementação gradual, e essa é a forma certa de fazer isso”. A American Well, empresa de capital fechado, concorre contra a Teladoc Inc., de capital aberto.

Talvez a Community Health expanda o uso das consultas virtuais para áreas como administração de doenças crônicas, saúde comportamental e consultas com especialistas remotos, dependendo da demanda, segundo uma porta-voz da companhia.

Schoenberg disse que, entre outras aplicações possíveis, estão a assistência a pacientes que não podem sair de casa, com câncer ou doenças pulmonares, e o acompanhamento pós-operatório.

“A maioria dos sistemas de saúde está entrando no mundo da telessaúde com a ideia de oferecer a forma mais simples possível de interação”, disse Schoenberg. “A tecnologia foi desenvolvida com a noção de que, uma vez criada a capacidade de prestar assistência pela internet, sua aplicação se estenderá a pacientes com condições variadas”.

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A Community Health Systems Inc. acha que seus pacientes nem sempre querem ir a algum de seus quase 200 hospitais quando não se sentem bem.

O sistema hospitalar fechou um acordo com a American Well Corp. para oferecer consultas médicas virtuais para os pacientes com resfriados ou outras doenças pouco graves.

O acordo é o mais recente passo da estratégia da Community Health para disponibilizar mais meios através dos quais seus clientes possam ser atendidos por um médico, além das clínicas de atendimento de urgência e dos consultórios.

“Observamos, assim como todo o mundo, essa transição da assistência com hospitalização para outros pontos de atendimento”, disse Lynn Simon, presidente de serviços clínicos e diretora de qualidade da Community Health.

“As pessoas estão tendendo à praticidade e à facilidade de acesso”.

Inicialmente, as companhias estão oferendo as consultas virtuais em Oklahoma e Washington. Elas pretendem expandi-las para regiões do Arizona e da Pensilvânia por volta do fim de março e, posteriormente, para outros lugares.

A Community Health, com sede em Franklin, Tennessee, é a segunda maior rede de hospitais com fins lucrativos dos EUA, com 30.000 leitos.

Simon disse que as visitas pela internet , que custam US$ 39, não tirarão os pacientes das salas de emergência nem das clínicas da Community Health, muitas das quais atendem a comunidades rurais.

Em vez disso, as pessoas que comparecerão são as que, de outro modo, provavelmente não consultariam um médico. A companhia calcula que quando os clientes virtuais realmente precisarem de mais assistência, eles optarão por ir às instalações da Community Health, disse ela.

‘Implementação gradual’

Roy Schoenberg, um dos fundadores e CEO da American Well, disse que o atendimento de urgência é apenas o primeiro passo. A companhia com sede em Boston tem um contrato de três anos com a Community Health, que pode ser estendido por um ano adicional. Nenhuma das duas empresas quis comentar as condições financeiras do acordo.

“A união entre a American Well e a Community Health é muito significativa, pois lhes dá a infraestrutura, a flexibilidade e todas as ferramentas necessárias para serem o mais enérgicas possível na área de telessaúde”, disse Schoenberg.

“Trata-se de uma implementação gradual, e essa é a forma certa de fazer isso”. A American Well, empresa de capital fechado, concorre contra a Teladoc Inc., de capital aberto.

Talvez a Community Health expanda o uso das consultas virtuais para áreas como administração de doenças crônicas, saúde comportamental e consultas com especialistas remotos, dependendo da demanda, segundo uma porta-voz da companhia.

Schoenberg disse que, entre outras aplicações possíveis, estão a assistência a pacientes que não podem sair de casa, com câncer ou doenças pulmonares, e o acompanhamento pós-operatório.

“A maioria dos sistemas de saúde está entrando no mundo da telessaúde com a ideia de oferecer a forma mais simples possível de interação”, disse Schoenberg. “A tecnologia foi desenvolvida com a noção de que, uma vez criada a capacidade de prestar assistência pela internet, sua aplicação se estenderá a pacientes com condições variadas”.

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