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Queda dos preços indica caminho de democratização dos tablets

A verdadeira decolagem das vendas está prevista para 2011: 54,8 milhões de unidades contra 19,5 milhões em 2010, segundo o escritório Gartner

De todos os preços e tamanhos, os novos tablets multimídia chegam com força a um mercado ainda dominado pela Apple, e os múltiplos anúncios de novos lançamentos trazem o presságio de uma democratização destes aparelhos, similar a dos smartphones. (AFP/Getty Images/File Justin Sullivan)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 19h02.

Barcelona - De todos os preços e tamanhos, os novos tablets multimídia chegam com força a um mercado ainda dominado pela Apple, e os múltiplos anúncios de novos lançamentos trazem o presságio de uma democratização destes aparelhos, similar a dos smartphones.

"O freio ao desenvolvimento do tablet é o preço", garantiu o diretor de marketing da LG na França, Sébastien Girard, durante a apresentação do novo Optimus Pad do construtor coreano no Mobile World Congress, realizado em Barcelona.

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Em 2010 foram vendidos 19,5 milhões destes dispositivos em todo o mundo, mas a verdadeira decolagem das vendas está prevista para 2011: 54,8 milhões de unidades, segundo o escritório Gartner.

"O futuro desenvolvimento dependerá da capacidade para encontrar um ponto de entrada mais baixo para abarcar um público mais amplo", disse Girard, que acredita que no próximo um ano e meio "os preços serão mais acessíveis".

O dilema dos amantes das novas tecnologias é se devem adquirir o aparelho "livre", com um custo maior, ou comprá-lo através de uma operadora de telefonia, a um preço inferior, mas com um compromisso de fidelidade de 12 ou 24 meses e pagando mensalmente uma conexão telefônica.

A venda através das operadoras de telefonia, que custeiam uma parte do aparelho, permitiu o aumento das vendas dos smartphones.

No entanto, ainda não é o caso dos tablets. Na França, por exemplo, as companhias têm apenas dois modelos à venda: o iPad da Apple e o Galaxy Tab da Samsung.

Para salvar o obstáculo do preço elevado, algumas empresas decidiram fabricar seus próprios tablets. A France Telecom, por exemplo, lançou na Romênia, Polônia, Eslováquia e Espanha o "Orange Tablet" a preços que chegam a 1 euro, segundo o contrato escolhido.

O operador francês elegeu estes países "porque o poder aquisitivo é mais baixo e não se pode esperar vender iPad ou Galaxy Tab" em grande quantidade, segundo a diretora de serviços móveis da Orange, Anne Bouverot.

Alguns fabricantes de tablets, como o francês Archos, decidiram vender seus produtos diretamente ao consumidor, sem passar pelas operadoras, e a preços inferiores ao modelo da Apple, mas sem atrair, por enquanto, o interesse do público.

Por enquanto, "o tablet é visto como um complemento do PC e do smartphone", disse Mohssen Toumi, analista do escritório booz&co.

Outra medida que poderia aumentar as vendas é a possibilidade de compartilhar a mesma conexão entre o smarthphone e o tablet.

É o que propõem a Archos e o fabricante de telefones Alcatel One Touch, propriedade do gigante chinês de eletrônica TCL. A função "One Touch Connect" permitirá "compartilhar automaticamente a conexão 3G de seu telefone com o tablet Archos".

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