Novo profissional de tecnologia é legado dos Jogos Rio 2016
Estudantes cariocas têm oportunidade de fazer gratuitamente curso de redes no projeto Técnico Cidade Olímpica
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2016 às 11h49.
Durante quatro meses, entre novembro de 2015 e fevereiro deste ano, a agenda já cheia da carioca Hanna Patrícia de Assis Ferreira, 24 anos, ficou ainda mais agitada. Em meio aos estudos na faculdade de ciência da computação e ao estágio no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Hanna aproveitou os domingos e as horas livres para se dedicar a um curso de redes oferecido pela multinacional americana Cisco como parte do projeto Técnico Cidade Olímpica.
O treinamento utiliza a metodologia do programa global Cisco Networking Academy e foi disponibilizado gratuitamente para estudantes e profissionais de rede, tornando-se parte importante do legado social e tecnológico a ser deixado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O projeto de qualificação profissional é resultado de uma parceria entre a Cisco, apoiadora dos Jogos, a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro, a Embratel e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, por meio do Programa de Sustentabilidade "Abraça Capacitação".
“Essa parceria contribuirá para a geração de um legado concreto e duradouro para a cidade do Rio”, afirma Franklin Coelho, secretário especial de ciência e tecnologia. “E, pela primeira vez, teremos TI como parte desse legado.”
A Cisco treinou instrutores e montou uma infraestrutura dentro de quatro Naves do Conhecimento, centros criados pela prefeitura do Rio que funcionam como núcleos de uma rede integrada de espaços digitais nas comunidades cariocas. Ao todo, foram 950 vagas abertas para o curso, totalmente preenchidas. Desse total, 221 alunos foram aprovados na primeira fase do treinamento.
As tecnologias de telepresença da Cisco instaladas nas Naves localizadas nos bairros de Padre Miguel, Madureira, Triagem e Nova Brasília possibilitam a concretização do conceito de comunidades conectadas. Assim, um treinamento realizado em uma Nave pode ser transmitido e contar com a participação simultânea de alunos nas outras Naves. Essa estrutura que possibilitou a conexão por meio de chamadas de vídeo em alta definição foi utilizada no projeto Técnico Cidade Olímpica.
Cerca de 45 dos profissionais treinados foram contratados para atuar nos Jogos Rio 2016. Eles integraram a equipe de tecnologia responsável pela entrega dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio, e que conta com cerca de 5 000 profissionais durante a realização dos Jogos.
O projeto nasceu da percepção dos organizadores de que um dos desafios para a realização dos Jogos Rio 2016 seria qualificar a mão de obra local para operar a megaestrutura de TI do evento. “É necessário um grande volume de profissionais qualificados para atuar em todas as instalações Olímpicas”, diz Rodrigo Uchoa, diretor de novos negócios da Cisco e coordenador geral do projeto Rio 2016 na Cisco.
“Essa não é uma capacitação trivial”, diz Uchoa. “O aluno aprende tecnologias de rede, como elas funcionam, e seus protocolos. É um conteúdo extenso, um treinamento que técnicos do mundo todo que trabalham com Cisco usam em sua formação.”
“Foi difícil, porque tínhamos que estudar muito, e em pouco tempo”, afirma Hanna. “Mas é um aprendizado para a vida toda.” Moradora do bairro de Brás de Pina, na zona norte, Hanna conta que o módulo sobre redes virtuais foi o que mais a encantou. “Aprendi como muitas empresas têm adotado as chamadas VLANs, pelo fato de serem mais econômicas e acessíveis.”
Criado com a finalidade de atender as necessidades dos Jogos Rio 2016, o programa Técnico Cidade Olímpica vai possibilitar um salto na carreira de muitos jovens profissionais. “Pessoas que tinham renda média mensal de menos de 1 000 reais terão a oportunidade de aumentar seus ganhos”, diz Uchoa. “Muitos trabalhavam como técnicos de cabeamento antes do treino, e agora sobem um degrau. Trata-se de um processo de legado humano e social.” Diz o secretário Franklin Coelho: “Queremos que estes Jogos sejam reconhecidos como o mais inclusivo de todos e que inove em termos de legado de Ciência e Tecnologia.”
Durante quatro meses, entre novembro de 2015 e fevereiro deste ano, a agenda já cheia da carioca Hanna Patrícia de Assis Ferreira, 24 anos, ficou ainda mais agitada. Em meio aos estudos na faculdade de ciência da computação e ao estágio no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Hanna aproveitou os domingos e as horas livres para se dedicar a um curso de redes oferecido pela multinacional americana Cisco como parte do projeto Técnico Cidade Olímpica.
O treinamento utiliza a metodologia do programa global Cisco Networking Academy e foi disponibilizado gratuitamente para estudantes e profissionais de rede, tornando-se parte importante do legado social e tecnológico a ser deixado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O projeto de qualificação profissional é resultado de uma parceria entre a Cisco, apoiadora dos Jogos, a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro, a Embratel e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, por meio do Programa de Sustentabilidade "Abraça Capacitação".
“Essa parceria contribuirá para a geração de um legado concreto e duradouro para a cidade do Rio”, afirma Franklin Coelho, secretário especial de ciência e tecnologia. “E, pela primeira vez, teremos TI como parte desse legado.”
A Cisco treinou instrutores e montou uma infraestrutura dentro de quatro Naves do Conhecimento, centros criados pela prefeitura do Rio que funcionam como núcleos de uma rede integrada de espaços digitais nas comunidades cariocas. Ao todo, foram 950 vagas abertas para o curso, totalmente preenchidas. Desse total, 221 alunos foram aprovados na primeira fase do treinamento.
As tecnologias de telepresença da Cisco instaladas nas Naves localizadas nos bairros de Padre Miguel, Madureira, Triagem e Nova Brasília possibilitam a concretização do conceito de comunidades conectadas. Assim, um treinamento realizado em uma Nave pode ser transmitido e contar com a participação simultânea de alunos nas outras Naves. Essa estrutura que possibilitou a conexão por meio de chamadas de vídeo em alta definição foi utilizada no projeto Técnico Cidade Olímpica.
Cerca de 45 dos profissionais treinados foram contratados para atuar nos Jogos Rio 2016. Eles integraram a equipe de tecnologia responsável pela entrega dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio, e que conta com cerca de 5 000 profissionais durante a realização dos Jogos.
O projeto nasceu da percepção dos organizadores de que um dos desafios para a realização dos Jogos Rio 2016 seria qualificar a mão de obra local para operar a megaestrutura de TI do evento. “É necessário um grande volume de profissionais qualificados para atuar em todas as instalações Olímpicas”, diz Rodrigo Uchoa, diretor de novos negócios da Cisco e coordenador geral do projeto Rio 2016 na Cisco.
“Essa não é uma capacitação trivial”, diz Uchoa. “O aluno aprende tecnologias de rede, como elas funcionam, e seus protocolos. É um conteúdo extenso, um treinamento que técnicos do mundo todo que trabalham com Cisco usam em sua formação.”
“Foi difícil, porque tínhamos que estudar muito, e em pouco tempo”, afirma Hanna. “Mas é um aprendizado para a vida toda.” Moradora do bairro de Brás de Pina, na zona norte, Hanna conta que o módulo sobre redes virtuais foi o que mais a encantou. “Aprendi como muitas empresas têm adotado as chamadas VLANs, pelo fato de serem mais econômicas e acessíveis.”
Criado com a finalidade de atender as necessidades dos Jogos Rio 2016, o programa Técnico Cidade Olímpica vai possibilitar um salto na carreira de muitos jovens profissionais. “Pessoas que tinham renda média mensal de menos de 1 000 reais terão a oportunidade de aumentar seus ganhos”, diz Uchoa. “Muitos trabalhavam como técnicos de cabeamento antes do treino, e agora sobem um degrau. Trata-se de um processo de legado humano e social.” Diz o secretário Franklin Coelho: “Queremos que estes Jogos sejam reconhecidos como o mais inclusivo de todos e que inove em termos de legado de Ciência e Tecnologia.”