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Psicóloga alerta para o excesso do uso de ansiolíticos

Visto como solução por alguns pacientes, o uso inadvertido de ansiolíticos não é encorajado por especialistas

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	Pílulas de remédio: ansiedade por si só não justifica a medicação
 (grThirteen/Thinkstock)

Pílulas de remédio: ansiedade por si só não justifica a medicação (grThirteen/Thinkstock)

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Anita Efraim e Fernando Arbex

Publicado em 23 de julho de 2016 às, 13h15.

São Paulo - Visto como solução por alguns pacientes, o uso inadvertido de ansiolíticos não é encorajado por especialistas, entre eles a psicóloga do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro.

De acordo com ela, ansiedade por si só não justifica a medicação e que há outras maneiras de controlar o problema.

"A ansiedade é um fenômeno que ora nos beneficia e ora nos prejudica, dependendo da circunstância e da intensidade", explicou Marina, que defende o trabalho de um profissional em seu consultório.

"Na maioria das vezes, a psicoterapia é muito eficaz no tratamento da ansiedade, sem que haja necessidade do uso de ansiolíticos ou outras medicações. A medicação em conjunto com a psicoterapia também é muito utilizado e eficaz", afirmou.

A psicóloga faz a advertência para a possível aparição de danos colaterais indesejados para quem toma ansiolíticos sem o devido cuidado. "Os prejuízos do uso da medicação podem ser desde aspectos mais leves - como afetar a memória e o aprendizado -, até causar dependência", disse Marina.

Para a especialista, a ansiedade nos níveis que se vê na sociedade é um fenômeno dos novos tempos. "A causa da ansiedade é multifatorial, podendo ser por conta de uma experiência de vida ou por causas orgânicas. Hoje em dia, queremos que tudo ocorra de imediato, pois estamos cada vez mais nos esquivando das frustrações, é como se não pudéssemos perder", opinou.

Marina faz um alerta para as novas gerações. "Hoje em dia os pais tentam sempre compensar os filhos, seja com presentes, comidas ou viagens. As crianças não têm que lidar com o vazio, a perda, com o não fazer nada, estão sempre ocupadas com atividades e compromissos e por isso não sabem lidar com a espera", afirmou.

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