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Evento da Editora Abril discute práticas inovadoras em empresas

Presidente da Editora Abril, Alexandre Caldini comentou sobre como a inovação está cada vez mais presente em nosso dia a dia

Tony Wagner (Abril)

Tony Wagner (Abril)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 16h52.

Começou nesta segunda-feira (8) o Innovation Forum, evento da Editora Abril realizado pela diretoria de tecnologia da informação em parceria com a revista INFO e a área de treinamento editorial da empresa. O objetivo é discutir práticas de inovação, tendências de tecnologia e refletir sobre os impactos da inovação nos negócios de mídia.

Na abertura do ciclo de três dias de palestras e debates, o presidente da Editora Abril, Alexandre Caldini, falou sobre como a inovação está cada vez mais presente em nosso dia a dia e no impacto, muitas vezes quase invisível, que provoca na vida das pessoas.

Ao citar exemplos recentes de projetos inovadores realizados pela Editora Abril, Alexandre Caldini disse que a inovação é vetor importante para o modelo de negócios da empresa. “A partir da credibilidade de nossas marcas, conseguimos inovar e criar formas distintas de atingir nosso mercado. Mas é importante que a inovação faça sentido para o negócio.”

Em videoconferência, diretamente dos Estados Unidos, Tony Wagner, especialista e consultor do Harvard Innovation Lab, falou sobre a necessidade de as empresas criarem uma “cultura interna de inovação”, incentivando as pessoas a descobrir novas formas de criar produtos e resolver problemas. Nesse processo de formação de uma cultura da inovação, a falha precisa ser contemplada. “Falhar de forma inteligente faz parte do processo. Ao contrário do que acontece nas instituições de ensino, onde aprendemos que não devemos falhar de modo algum, é importante que nas empresas as pessoas tenham abertura para correr riscos. É preciso dar permissão para que as pessoas se arrisquem. Isso faz parte da inovação”, disse Wagner a uma plateia formada por jornalistas, publicitários, profissionais de marketing e de tecnologia.

Tony Wagner falou ainda sobre o que chama de “as sete habilidades de sobrevivência” que as empresas inovadoras devem procurar em seus funcionários. São elas: solução criativa de problemas; colaboração e liderança por influência (e não autoridade); agilidade e adaptabilidade; iniciativa e estímulo ao empreendedorismo; comunicações oral e escrita efetivas; análise precisa de informações; além de curiosidade e imaginação.

“O mundo não se importa mais com o quanto você sabe”, disse Wagner. “O Google já sabe de tudo. O mundo quer saber o que você consegue fazer com o que sabe.”

Outro palestrante do Innovation Forum, Luis Novo, fundador da SuperNova Labs, consultoria especializada no desenvolvimento de produtos inovadores, disse que apenas uma boa ideia não basta para criar algo inovador. “A inovação deve ser fundamentada nas necessidades. Pessoas não compram produtos apenas, mas serviços que podem fazer algo bom para elas. Ninguém pensa em comprar uma broca por si só, mas, sim, no buraco que ela pode fazer na parede”, afirma Novo.

Segundo ele, usar as habilidades da empresa para resolver outro tipo de problema pode também ser inovador. Novo citou como exemplo a operadora americana Comcast, que oferece combos de TV, acesso à internet e telefonia. Há pouco tempo, a empresa resolveu entrar no mercado de segurança residencial. “Por que entrar em um mercado novo e distinto? Para aproveitar competências que já estão presentes. A Comcast já está dentro da casa das pessoas, tem capacidade de vender e recursos desenvolvidos para o pagamento. Fica mais fácil aproveitar tudo isso e inovar”, afirmou Luis Novo.

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