Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia: empresa venceu licitação de urna eletrônica do TSE (Guilherme Pupo/Exame)
Lucas Agrela
Publicado em 2 de julho de 2020 às 19h09.
Última atualização em 2 de julho de 2020 às 19h34.
A Positivo Tecnologia atingiu um feito marcante na sua história: pela primeira vez, ela será a empresa brasileira responsável pela fabricação da urna eletrônica eleitoral. EXAME apurou que a companhia venceu a licitação para entregar 180.000 urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A curitibana fez uma proposta comercial de entregar 180.000 urnas eletrônicas por 799.997.366,01 reais, enquanto a Smartmatic, com sede em Londres e liderada pelo venezuelano Antonio Mugica, fez proposta de 1.726.326.546,33 reais em janeiro de 2020. Atualmente, o TSE conta com 470.000 urnas e as novas devem substituir aquelas que foram fabricadas entre os anos de 2006 e 2008, que somam 83.000 unidades.
O período para entrada com recursos expirou na última terça-feira e a Positivo Tecnologia será anunciada como vencedora da licitação nos próximos dias. As primeiras urnas feitas pela empresa brasileira serão entregues para as eleições de 2022.
O valor do contrato pode aumentar o faturamento da Positivo, que saiu do prejuízo no ano passado e lucrou 20,8 milhões de reais.