Por que a Sony está preocupada com a crise na Nintendo?
Em entrevista, executivo da Sony indica que a empresa já se prepara para ocupar o lugar da Nintendo - caso crise afunde a criadora do Super Mario
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 09h43.
São Paulo - A Sony está preocupada com a crise que se instalou na Nintendo , concorrente da empresa na área de games . Ao que tudo indica, a fabricante do PlayStation já se prepara para ocupar o espaço vago caso os problemas afundem de vez a empresa que criou o Super Mario.
"O declínio da Nintendo pode ser ruim para o mercado, a menos que as pessoas como nós invistam em games e alcancem o grupo de consumidores jovens - que eles servem bem melhor que a gente", afirmou Fergal Gara, executivo de games da Sony no Reino Unido, em entrevista ao site Trusted Reviews.
Segundo Gara, o desafio de sua empresa hoje é criar experiências mais familiares - como as oferecidas por consoles como o Wii, da Nintendo - para suprir a demanda que pode surgir caso a concorrente saia de cena nos próximos meses.
Game over?
A preocupação de Gara é legítima. Nos últimos tempos, a Nintendo vem dando uma série de sinais que as coisas não vão bem.
Um exemplo são os maus resultados no terceiro trimeste - após a empresa reduzir em quase 7 milhões de unidades a projeção de vendas do console Wii U.
Outro sinal é o fato de Satoru Iwata, presidente-executivo da Nintendo, ter anunciado na última semana que a empresa vai desenvolver versões para smartphone de seus games. Até pouco tempo atrás, Iwata relutava em aderir a ideia.
Na opinião de especialistas, a medida pode ajudar a empresa a sair do buraco. “A parte de consoles da Nintendo já era”, afirmou Michael Pachter, analista da Wedbush Securities, em entrevista a Bloomberg.
Para ele, a Nintendo deve investir em games e abandonar as plataformas - como fez a Sega em 2001.
São Paulo - A Sony está preocupada com a crise que se instalou na Nintendo , concorrente da empresa na área de games . Ao que tudo indica, a fabricante do PlayStation já se prepara para ocupar o espaço vago caso os problemas afundem de vez a empresa que criou o Super Mario.
"O declínio da Nintendo pode ser ruim para o mercado, a menos que as pessoas como nós invistam em games e alcancem o grupo de consumidores jovens - que eles servem bem melhor que a gente", afirmou Fergal Gara, executivo de games da Sony no Reino Unido, em entrevista ao site Trusted Reviews.
Segundo Gara, o desafio de sua empresa hoje é criar experiências mais familiares - como as oferecidas por consoles como o Wii, da Nintendo - para suprir a demanda que pode surgir caso a concorrente saia de cena nos próximos meses.
Game over?
A preocupação de Gara é legítima. Nos últimos tempos, a Nintendo vem dando uma série de sinais que as coisas não vão bem.
Um exemplo são os maus resultados no terceiro trimeste - após a empresa reduzir em quase 7 milhões de unidades a projeção de vendas do console Wii U.
Outro sinal é o fato de Satoru Iwata, presidente-executivo da Nintendo, ter anunciado na última semana que a empresa vai desenvolver versões para smartphone de seus games. Até pouco tempo atrás, Iwata relutava em aderir a ideia.
Na opinião de especialistas, a medida pode ajudar a empresa a sair do buraco. “A parte de consoles da Nintendo já era”, afirmou Michael Pachter, analista da Wedbush Securities, em entrevista a Bloomberg.
Para ele, a Nintendo deve investir em games e abandonar as plataformas - como fez a Sega em 2001.