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Polícia de Chicago usa algoritmo no combate ao crime

O programa leva em conta vários fatores, como histórico de crime, ligação com gangues, ferimentos a bala sofridos anteriormente ou número de prisões passadas

Chicago: o programa leva em conta vários fatores, como histórico de crime, ligação com gangues, ferimentos a bala sofridos anteriormente ou número de prisões passadas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2016 às 16h02.

O Departamento de Polícia de Chicago usa um algoritmo único para combater a violência e saber quem poderá estar potencialmente envolvido em uma troca de tiros, como vítima ou criminoso.

O programa leva em conta vários fatores, como histórico de crime, ligação com gangues, ferimentos a bala sofridos anteriormente ou número de prisões passadas.

Suas avaliações são utilizadas para criar uma base de dados denominada "Lista estratégica de sujeitos", que teoricamente ajudará a polícia a combater a violência provocada por ajustes de contas entre gangues.

No entanto, a natureza exata dos critérios usados pelo algoritmo é sigilosa e polêmica. O principal desenvolvedor do programa, Miles Wernick, não respondeu aos contatos da AFP.

Os críticos do programa dizem que este sistema secreto viola liberdades, ao estigmatizar pessoas por terem uma "alegada propensão à violência".

Mas a polícia justifica o uso do algoritmo, ao indicar que lhe permitirá se concentrar em pessoas com maiores tendências a cometer ou sofrer ações envolvendo armas de fogo.

"Chicago é a cidade mais segregada racialmente nos Estados Unidos. Tem o maior e mais persistente problema com bandos criminosos do país", disse David Kennedy, da Faculdade John Jay de Justiça Criminal, em Nova York.

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No entanto, a natureza exata dos critérios usados pelo algoritmo é sigilosa e polêmica. O principal desenvolvedor do programa, Miles Wernick, não respondeu aos contatos da AFP.

Os críticos do programa dizem que este sistema secreto viola liberdades, ao estigmatizar pessoas por terem uma "alegada propensão à violência".

Mas a polícia justifica o uso do algoritmo, ao indicar que lhe permitirá se concentrar em pessoas com maiores tendências a cometer ou sofrer ações envolvendo armas de fogo.

"Chicago é a cidade mais segregada racialmente nos Estados Unidos. Tem o maior e mais persistente problema com bandos criminosos do país", disse David Kennedy, da Faculdade John Jay de Justiça Criminal, em Nova York.

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