Tecnologia

Polícia da Índia faz Google interromper serviço Street View

A proibição representa o mais recente revés para o projeto de mapeamento global realizado pelo Google, afetado por temores quanto à invasão de privacidade

O Google começou a coletar imagens há três semanas em Bangalore, primeira cidade indiana a receber o Street View (Getty Images)

O Google começou a coletar imagens há três semanas em Bangalore, primeira cidade indiana a receber o Street View (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 17h45.

Nova Delhi - O Google recebeu ordem da polícia de Bangalore, na Índia, de suspender seu serviço "Street View" no centro tecnológico da cidade, afirmou a companhia nesta terça-feira.

A proibição representa o mais recente revés para o projeto de mapeamento global realizado pelo Google, afetado por temores quanto à invasão de privacidade.

A gigante da tecnologia enviou uma frota de carros por todo o mundo para capturar milhões de imagens usadas com mapas como parte de seu serviço panorâmico Street View, mas enfrenta desafios regulatórios de autoridades preocupadas com a proteção de dados.

"Recebemos uma carta do comissário de polícia a respeito do Street View. Atualmente estamos analisando o texto e interrompemos a atividade de nossos carros até termos a chance de responder às questões e preocupações da polícia", disse o Google em comunicado.

A polícia se recusou a detalhar os motivos apresentadors na carta quando contatada pela Reuters.

Bangalore é o principal centro tecnológico da Índia, a terceira maior economia da Ásia, onde o Google emprega milhares em todo o país, e gigantes da tecnologia como Microsoft, Yahoo e Intel também têm escritórios.

O Google começou a coletar imagens há três semanas em Bangalore, primeira cidade indiana a receber o Street View.

A companhia pretende cobrir toda a Índia com o serviço de mapeamento, afirmou um porta-voz à Reuters.

Órgãos reguladores na Europa, Canadá e Cingapura conduziram investigações sobre a legalidade do Street View após o Google ter admitido a autoridades dos Estados Unidos que os veículos usados para capturar as fotos para o serviço também coletaram informações pessoais como e-mails e senhas de redes sem fio não protegidas.

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