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Polícia britânica acusa formalmente 2 adolescentes do grupo hacker Lapsus$

Na lista de empresas que tiveram “incidentes de segurança cibernética” relacionados com o Lapsus$ estão Microsoft, Claro, Nvidia, ConecteSUS e Localiza

O grupo de cibercriminosos Lapsus$, suposto responsável pela invasão de uma dezena de companhias internacionais e brasileiras, foi preso nesta quinta-feira, 24, pela polícia de Londres, no Reino Unido. (seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images)
AL

André Lopes

Publicado em 1 de abril de 2022 às 16h42.

Última atualização em 1 de abril de 2022 às 16h43.

A polícia da cidade de Londres, que está investigando o grupo de hackers Lapsus$, disse nesta sexta-feira, 1, que acusou dois adolescentes de crimes cibernéticos.

Um jovem de 16 e outro de 17 anos foram acusados de acesso não autorizado a um computador com a intenção de prejudicar a confiabilidade dos dados, fraude por falsa representação e acesso não autorizado a um computador com a intenção de impedir o acesso aos dados, disse a polícia.

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O jovem de 16 anos também foi acusado de executar uma função para proteger o acesso não autorizado a um programa, disse o inspetor Michael O'Sullivan.

Relativamente recém-chegado ao concorrido mercado de extorsão digital, o Lapsus$ surpreendeu e desconcertou os especialistas em segurança cibernética em igual medida com sua combinação de artimanhas juvenis e acesso de alto nível a algumas das maiores empresas do mundo.

Na lista de empresas que tiveram “incidentes de segurança cibernética” relacionados com o Lapsus$ estão Microsoft, LG, Samsung, Claro, Vodafone, Nvidia, Ministério da Saúde, Claro, ConecteSUS, Localiza e outra.

Um porta-voz da polícia da cidade de Londres se recusou a confirmar ou negar que os adolescentes tenham sido acusados ​​em conexão com a investigação Lapsus$.

A polícia britânica geralmente não identifica suspeitos.

A força disse em março que prendeu sete pessoas com idades entre 16 e 21 anos após uma série de hacks da Lapsus$.

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