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Pesquisas buscam novas armas contra o Alzheimer

Fundação americana que já financiou dois vencedores do Nobel de Medicina investe 3,6 milhões de dólares em 22 estudos da doença

Mulher com Alzheimer caminha: o Alzheimer é uma doença silenciosa, que ainda está longe de ter uma cura (Sebastien Bozon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 23h24.

São Paulo - Uma fundação americana anunciou neste mês que vai subsidiar 22 novas pesquisas sobre a doença de Alzheimer. A Ahaf (fundação americana de assistência à saúde, na sigla em inglês) vai liberar 3,6 milhões de dólares para os pesquisadores investigarem meios de fazer o diagnóstico precoce do Alzheimer, novos medicamentos para prevenir ou retardar a doença e ainda novos alvos para as drogas já existentes. Cada pesquisa contemplada vai receber entre 150 mil a 300 mil dólares.

O Alzheimer é uma doença silenciosa, que ainda está longe de ter uma cura. Por isso, é alvo constante de novas pesquisas. O maior desafio contra o Alzheimer é a própria dinâmica da doença, que ocorre de maneira muito lenta.

“Isso significa que, para testar novas drogas, é necessário implantar testes clínicos muito longos, envolvendo muitas pessoas. Isso demanda grandes investimentos para as empresas farmacêuticas e elas não vão colocar os milhões de dólares necessários em um estudo se não puderem recuperar o investimento”, diz Stacy Pagos Haller, presidente da fundação, que já financiou os estudos de dois ganhadores do Nobel de Medicina, Stanley Prusiner (1997) e Paul Greengard (2000). “Por isso precisamos desenvolver, com a máxima precisão, novas tecnologias de diagnóstico e monitoramento. Isso pode diminuir o período necessário para os testes clínicos, tornando-os mais rápidos e baratos. Nosso objetivo é fomentar a maior quantidade possível de pesquisas para chegarmos lá.”

Um dos projetos que acabou de receber financiamento da Ahaf vai tentar encontrar meios de diagnosticar a doença ainda nos primeiros sintomas. Outro vai examinar o dano que as proteínas tau causam no neurônio ao se espalharem pelas células – uma alteração nessa proteína foi recentemente associada à ocorrência de Alzheimer.

Outro estudo pretende testar uma droga, usada contra a diabetes, para ver se ela apresenta resultado no tratamento de Alzheimer. Pesquisas anteriores já associaram o desenvolvimento da diabetes à perda da capacidade cognitiva. Caso esta linha de estudo tenha sucesso, a aplicação prática será bem mais rápida se comparado ao tempo que seria preciso se ele tivesse que ser desenvolvido desde o início.

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São Paulo - Uma fundação americana anunciou neste mês que vai subsidiar 22 novas pesquisas sobre a doença de Alzheimer. A Ahaf (fundação americana de assistência à saúde, na sigla em inglês) vai liberar 3,6 milhões de dólares para os pesquisadores investigarem meios de fazer o diagnóstico precoce do Alzheimer, novos medicamentos para prevenir ou retardar a doença e ainda novos alvos para as drogas já existentes. Cada pesquisa contemplada vai receber entre 150 mil a 300 mil dólares.

O Alzheimer é uma doença silenciosa, que ainda está longe de ter uma cura. Por isso, é alvo constante de novas pesquisas. O maior desafio contra o Alzheimer é a própria dinâmica da doença, que ocorre de maneira muito lenta.

“Isso significa que, para testar novas drogas, é necessário implantar testes clínicos muito longos, envolvendo muitas pessoas. Isso demanda grandes investimentos para as empresas farmacêuticas e elas não vão colocar os milhões de dólares necessários em um estudo se não puderem recuperar o investimento”, diz Stacy Pagos Haller, presidente da fundação, que já financiou os estudos de dois ganhadores do Nobel de Medicina, Stanley Prusiner (1997) e Paul Greengard (2000). “Por isso precisamos desenvolver, com a máxima precisão, novas tecnologias de diagnóstico e monitoramento. Isso pode diminuir o período necessário para os testes clínicos, tornando-os mais rápidos e baratos. Nosso objetivo é fomentar a maior quantidade possível de pesquisas para chegarmos lá.”

Um dos projetos que acabou de receber financiamento da Ahaf vai tentar encontrar meios de diagnosticar a doença ainda nos primeiros sintomas. Outro vai examinar o dano que as proteínas tau causam no neurônio ao se espalharem pelas células – uma alteração nessa proteína foi recentemente associada à ocorrência de Alzheimer.

Outro estudo pretende testar uma droga, usada contra a diabetes, para ver se ela apresenta resultado no tratamento de Alzheimer. Pesquisas anteriores já associaram o desenvolvimento da diabetes à perda da capacidade cognitiva. Caso esta linha de estudo tenha sucesso, a aplicação prática será bem mais rápida se comparado ao tempo que seria preciso se ele tivesse que ser desenvolvido desde o início.

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