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Perda de satélite custou US$ 70 mi ao Brasil, diz Bernardo

CBERS-3 foi lançado na semana passada do Centro de Lançamentos de Satélites chinesa, mas houve uma falha

Satélite: custo total do satélite, de US$ 170 milhões, foi divido igualmente entre Brasil e China (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 10h51.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou nesta terça, 17, que o prejuízo do Brasil com a perda do satélite CBERS-3 foi de US$ 70 milhões. O CBERS-3 foi lançado na semana passada do Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, na China , mas por uma falha no foguete, que era de responsabilidade chinesa, o artefato não entrou em órbita. O custo total do satélite, de US$ 170 milhões, foi divido igualmente entre Brasil e China.

"Até onde eu sei, o foguete tinha um problema na mistura do combustível com o oxidante que controla o nível de desempenho do foguete e essa mistura foi falha. O foguete teve o seu terceiro motor desligado dez segundos antes do que precisava, por isso o satélite não teve velocidade suficiente para se manter em órbita", descreveu o ministro, que esteve na China para acompanhar o lançamento.

Como a falha foi no foguete, o governo brasileiro vai negociar para que os custos do CBERS 4 seja arcado integralmente pela China. De acordo com Bernardo, contudo, no acordo entre os países essa possibilidade não está prevista. "Isso vai ter que ser negociado, quando fizemos contrato para lançar não estava dito lá, mas com certeza vai ser negociado", afirma Bernardo.

O que pode servir de alento é que a construção do CBERS-4 já está bem adiantada. Segundo Bernardo, as peças foram produzidas em duplicidade de modo que os países estudam antecipar o lançamento do CBERS-4 de 2015 para 2014.

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"Até onde eu sei, o foguete tinha um problema na mistura do combustível com o oxidante que controla o nível de desempenho do foguete e essa mistura foi falha. O foguete teve o seu terceiro motor desligado dez segundos antes do que precisava, por isso o satélite não teve velocidade suficiente para se manter em órbita", descreveu o ministro, que esteve na China para acompanhar o lançamento.

Como a falha foi no foguete, o governo brasileiro vai negociar para que os custos do CBERS 4 seja arcado integralmente pela China. De acordo com Bernardo, contudo, no acordo entre os países essa possibilidade não está prevista. "Isso vai ter que ser negociado, quando fizemos contrato para lançar não estava dito lá, mas com certeza vai ser negociado", afirma Bernardo.

O que pode servir de alento é que a construção do CBERS-4 já está bem adiantada. Segundo Bernardo, as peças foram produzidas em duplicidade de modo que os países estudam antecipar o lançamento do CBERS-4 de 2015 para 2014.

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