PC não está morto, diz executivo da Intel
Considerado um dos nomes mais criativos da indústria, Shmuel "Mooly" Eden fala no Brasil sobre o ultrabook, híbrido de tablet e notebook
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 10h46.
São Paulo -- Shmuel "Mooly" Eden, vice-presidente e gerente geral da PC Client Group, divisão da Intel responsável pelo desenvolvimento de tecnologias para desktops, notebooks e netbooks, veio ao Brasil pela primeira vez para falar à imprensa sobre a evolução dos computadores e sobre a nova categoria que a multinacional introduzirá no mercado ainda neste ano: o Ultrabook. O híbrido de tablet e notebook, anunciado em maio durante a Computex 2011, feira de tecnologia que aconteceu em Taiwan, terá menos de dois centímetros de espessura e maior autonomia de bateria. O novo dispositivo, que será fabricado por parceiros da Intel, chegará às lojas americanas até o Natal ao preço de 999 dólares.
Considerado uma das pessoas mais criativas de 2010 pela revista Fast Company, Mooly é quase um patrimônio intelectual da Intel, onde trabalha desde 1982. Ele está à frente do departamento que desenvolve novas tecnologias para PCs e mostra-se bastante otimista em relação à evolução dos computadores. "O PC não está morto", sentencia o executivo, desafiando a maioria das previsões. O israelense tenta dar sustentação a sua teoria defendendo que cada plataforma possui um fim específico. "Os tablets servem para olhar, acessar e consumir mídia. Os computadores servem para produzir conteúdo. O tablet é um novo conceito, mas definitivamente não substituirá o PC", diz.
Mooly acrescentou números a sua argumentação. De acordo com o executivo, um milhão de PCs são vendidos todos os dias no mundo, o que mostra o quão popular ainda é a plataforma. Nessa contabilidade, há destaque para países emergentes (especialmente Brasil, Rússia, Índia e China), responsáveis pela aquisição de um em cada três computadores comercializados. O Brasil, que registrou aumento de 23% nas vendas entre 2010 e 2011, é o terceiro mercado da empresa e o que mais cresce na América Latina.
Ultrabook
Baseando-se nessas estatísticas e nos estudos conduzidos por Mooly, a Intel decidiu trazer para o mercado local sua nova categoria de dispositivos, o Ultrabook. O modelo reúne, em uma só máquina, a mobilidade do netbook, a experiência de usuário do tablet e o processor reforçado do notebook. O primeiro modelo a chegar às lojas é o Asus UX21.
Além de melhor desempenho e maior autonomia, o ultrabook promete prezar pela segurança. Se uma máquina for roubada, o sistema se "autodestruirá", tornando-se inacessível aos criminosos. O recurso poderá ser acionado via web, a exemplo do que já acontece com alguns aplicativos para iPhone e Android, o sistema operacional para celular do Google.
São Paulo -- Shmuel "Mooly" Eden, vice-presidente e gerente geral da PC Client Group, divisão da Intel responsável pelo desenvolvimento de tecnologias para desktops, notebooks e netbooks, veio ao Brasil pela primeira vez para falar à imprensa sobre a evolução dos computadores e sobre a nova categoria que a multinacional introduzirá no mercado ainda neste ano: o Ultrabook. O híbrido de tablet e notebook, anunciado em maio durante a Computex 2011, feira de tecnologia que aconteceu em Taiwan, terá menos de dois centímetros de espessura e maior autonomia de bateria. O novo dispositivo, que será fabricado por parceiros da Intel, chegará às lojas americanas até o Natal ao preço de 999 dólares.
Considerado uma das pessoas mais criativas de 2010 pela revista Fast Company, Mooly é quase um patrimônio intelectual da Intel, onde trabalha desde 1982. Ele está à frente do departamento que desenvolve novas tecnologias para PCs e mostra-se bastante otimista em relação à evolução dos computadores. "O PC não está morto", sentencia o executivo, desafiando a maioria das previsões. O israelense tenta dar sustentação a sua teoria defendendo que cada plataforma possui um fim específico. "Os tablets servem para olhar, acessar e consumir mídia. Os computadores servem para produzir conteúdo. O tablet é um novo conceito, mas definitivamente não substituirá o PC", diz.
Mooly acrescentou números a sua argumentação. De acordo com o executivo, um milhão de PCs são vendidos todos os dias no mundo, o que mostra o quão popular ainda é a plataforma. Nessa contabilidade, há destaque para países emergentes (especialmente Brasil, Rússia, Índia e China), responsáveis pela aquisição de um em cada três computadores comercializados. O Brasil, que registrou aumento de 23% nas vendas entre 2010 e 2011, é o terceiro mercado da empresa e o que mais cresce na América Latina.
Ultrabook
Baseando-se nessas estatísticas e nos estudos conduzidos por Mooly, a Intel decidiu trazer para o mercado local sua nova categoria de dispositivos, o Ultrabook. O modelo reúne, em uma só máquina, a mobilidade do netbook, a experiência de usuário do tablet e o processor reforçado do notebook. O primeiro modelo a chegar às lojas é o Asus UX21.
Além de melhor desempenho e maior autonomia, o ultrabook promete prezar pela segurança. Se uma máquina for roubada, o sistema se "autodestruirá", tornando-se inacessível aos criminosos. O recurso poderá ser acionado via web, a exemplo do que já acontece com alguns aplicativos para iPhone e Android, o sistema operacional para celular do Google.