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Parafuso fez iPhone pegar fogo em voo na Austrália

O iPhone de um passageiro incendiou-se durante o pouso de um avião em Sidney, na Austrália. E a causa foi um reparo mal feito

O iPhone pegou fogo durante um voo regional na Austrália e ficou bastante danificado (Divulgação)

Maurício Grego

Publicado em 7 de maio de 2012 às 17h12.

São Paulo — Em novembro do ano passado, o iPhone de um passageiro pegou fogo durante um voo da empresa australiana Regional Express. Agora, o Escritório Australiano de Segurança nos Transportes (ATSB), que investigou o incidente, divulgou suas conclusões. A culpa foi de um parafuso mal colocado por uma empresa de assistência técnica.

O incidente aconteceu quando o avião, um Saab 340 vindo de Lismore, na Austrália, pousava no aeroporto de Sydney. Segundo um comunicado divulgado na época pela companhia aérea, o smartphone da Apple começou a liberar uma “quantidade significativa de fumaça densa e a emitir um fulgor avermelhado”.

Segundo a companhia, uma aeromoça prontamente acionou o procedimento de emergência previsto para a situação. A empresa não forneceu detalhes, mas supõe-se que a aeromoça tenha usado um extintor de incêndio para apagar o fogo. Ninguém ficou ferido e o iPhone incendiário foi enviado ao ATSB para análise.

“O exame técnico revelou que um pequeno parafuso metálico havia sido mal colocado no compartimento da bateria do celular” diz o relatório das autoridades australianas. “O parafuso perfurou o invólucro da bateria, causando um curto-circuito interno e provocando fuga de calor. É provável que o parafuso tenha sido mal colocado durante um conserto feito antes no telefone”, prossegue o texto.


Oficina não autorizada

O relatório australiano afirma, também, que o reparo havia sido feito por uma oficina não autorizada pela Apple . "O incidente destaca a importância da boa manutenção desses aparelhos e o risco de recorrer a oficinas não autorizadas”, diz Martin Dolan, comissário chefe do ATSB, no comunicado distribuído à imprensa.

Para Dolan, esse incidente também reforça a importância de os passageiros carregarem aparelhos eletrônicos com bateria de lítio na bagagem de mão, em vez de despachá-los na mala. Essa recomendação já faz parte das normas aeronáuticas em muitos países, incluindo a Austrália.

Lá, é proibido despachar baterias de lítio avulsas. Já o despacho de pequenas baterias instaladas dentro de dispositivos eletrônicos é permitido, mas recomenda-se que esses dispositivos sejam levados na bagagem de mão. No caso do incidente no avião da Regional Express, se o iPhone estivesse no compartimente de carga, sem ninguém por perto para apagar o fogo, as consequências poderiam ter sido mais graves.

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São Paulo — Em novembro do ano passado, o iPhone de um passageiro pegou fogo durante um voo da empresa australiana Regional Express. Agora, o Escritório Australiano de Segurança nos Transportes (ATSB), que investigou o incidente, divulgou suas conclusões. A culpa foi de um parafuso mal colocado por uma empresa de assistência técnica.

O incidente aconteceu quando o avião, um Saab 340 vindo de Lismore, na Austrália, pousava no aeroporto de Sydney. Segundo um comunicado divulgado na época pela companhia aérea, o smartphone da Apple começou a liberar uma “quantidade significativa de fumaça densa e a emitir um fulgor avermelhado”.

Segundo a companhia, uma aeromoça prontamente acionou o procedimento de emergência previsto para a situação. A empresa não forneceu detalhes, mas supõe-se que a aeromoça tenha usado um extintor de incêndio para apagar o fogo. Ninguém ficou ferido e o iPhone incendiário foi enviado ao ATSB para análise.

“O exame técnico revelou que um pequeno parafuso metálico havia sido mal colocado no compartimento da bateria do celular” diz o relatório das autoridades australianas. “O parafuso perfurou o invólucro da bateria, causando um curto-circuito interno e provocando fuga de calor. É provável que o parafuso tenha sido mal colocado durante um conserto feito antes no telefone”, prossegue o texto.


Oficina não autorizada

O relatório australiano afirma, também, que o reparo havia sido feito por uma oficina não autorizada pela Apple . "O incidente destaca a importância da boa manutenção desses aparelhos e o risco de recorrer a oficinas não autorizadas”, diz Martin Dolan, comissário chefe do ATSB, no comunicado distribuído à imprensa.

Para Dolan, esse incidente também reforça a importância de os passageiros carregarem aparelhos eletrônicos com bateria de lítio na bagagem de mão, em vez de despachá-los na mala. Essa recomendação já faz parte das normas aeronáuticas em muitos países, incluindo a Austrália.

Lá, é proibido despachar baterias de lítio avulsas. Já o despacho de pequenas baterias instaladas dentro de dispositivos eletrônicos é permitido, mas recomenda-se que esses dispositivos sejam levados na bagagem de mão. No caso do incidente no avião da Regional Express, se o iPhone estivesse no compartimente de carga, sem ninguém por perto para apagar o fogo, as consequências poderiam ter sido mais graves.

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