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Para desafiar Youtube, Facebook amplia ofertas para produtores de vídeo

Empresa está permitindo que mais criadores de conteúdo façam anúncios em vídeos longos e ofereçam assinaturas com vantagens para fãs, como cenas exclusivas

Facebook: rede social e seu rival Youtube querem ampliar oferta de conteúdo de qualidade para atrair publicidade televisiva (Andrew Harrer/Bloomberg)

Facebook: rede social e seu rival Youtube querem ampliar oferta de conteúdo de qualidade para atrair publicidade televisiva (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 19 de junho de 2018 às 18h32.

São Francisco - O Facebook lançou nesta terça-feira um sistema de parcerias entre anunciantes e criadores de vídeos, conforme a maior empresa de mídia social do mundo tenta se igualar rapidamente à variedade de oportunidades oferecidas por seu rival de vídeo, o YouTube.

Alguns anunciantes testaram o Brand Collabs Manager, que identifica os produtores de vídeos que podem ser bons para o posicionamento de produtos ou ofertas de patrocínios.

O Facebook também disse que está permitindo que mais criadores de conteúdo façam anúncios em vídeos mais longos e ofereçam assinaturas de 4,99 dólares por mês para os fãs. Os assinantes recebem vantagens, como cenas exclusivas de bastidores.

O Facebook não manterá uma série de cortes de parcerias ou assinaturas durante os testes, e não tem certeza sobre as eventuais comissões, disse à Reuters o vice-presidente da empresa, Fidji Simo, em uma entrevista na semana passada.

A empresa tem sido cautelosa ao adicionar novas experiências, como vídeos, anúncios e opções pagas. No entanto, o Facebook implementou os recursos lucrativos nos últimos meses, após um ano em que muitos produtores de vídeos viram seus ganhos do YouTube reduzidos.

O YouTube, da Alphabet, reforçou as políticas de compartilhamento de receita no ano passado depois que anunciantes, incluindo a Procter&Gamble expressaram preocupação com ferramentas automatizadas de compra de anúncios que as transformaram em patrocinadoras de conteúdo questionável.

Tanto o Facebook quanto o YouTube estão correndo para atrair conteúdo de alta qualidade, o que ajudaria a conquistar os 200 bilhões de dólares gastos anualmente em publicidade televisiva globalmente.

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