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País africano lança sistema que distribui remédios com drone

"Os ruandeses aprenderam a abraçar a inovação, especialmente quando está claro que pode nos ajudar a resolver os desafios que enfrentamos", diz o presidente

Drone: os aviões não tripulados podem realizar até 150 entregas por dia (Divulgação/Zipline/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 15h51.

Kigali - Ruanda lançou nesta sexta-feira um serviço de distribuição de remédios e sangue através de drones , o que lhe transforma no primeiro país do mundo em utilizar aviões não tripulados para repartir material sanitário.

Os drones, operados pela empresa americana Zipline, distribuirão sangue a cinco hospitais, que se ampliarão para 21 no prazo de um ano.

Os aviões não tripulados têm capacidade para transportar até 1,5 litro de sangue, que liberam com a ajuda de pequenos paraquedas.

Podem realizar até 150 entregas por dia e só aterrissam quando voltam para a base, após ter completado a distribuição.

O presidente de Ruanda , Paul Kagame, inaugurou hoje o serviço no distrito de Muhanga, no sul do país.

Kagame se mostrou convencido de que este modelo de negócio poderá ser aplicado a muitas outras indústrias "além dos serviços médicos", disse.

"Os ruandeses aprenderam a abraçar a inovação, especialmente quando está claro que pode nos ajudar a resolver os desafios que enfrentamos", acrescentou, se referindo à insistência de seu governo no desenvolvimento tecnológico.

Esta tecnologia poderia impulsionar grandes mudanças no sistema de saúde ruandês ao reduzir o tempo de distribuição de sangue, plasma e coagulantes na Ruanda rural de quatro horas para 15 minutos.

Os drones da Zipline voam a uma altura abaixo de 152 metros e podem viajar em um raio de 150 quilômetros de distância.

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Os drones, operados pela empresa americana Zipline, distribuirão sangue a cinco hospitais, que se ampliarão para 21 no prazo de um ano.

Os aviões não tripulados têm capacidade para transportar até 1,5 litro de sangue, que liberam com a ajuda de pequenos paraquedas.

Podem realizar até 150 entregas por dia e só aterrissam quando voltam para a base, após ter completado a distribuição.

O presidente de Ruanda , Paul Kagame, inaugurou hoje o serviço no distrito de Muhanga, no sul do país.

Kagame se mostrou convencido de que este modelo de negócio poderá ser aplicado a muitas outras indústrias "além dos serviços médicos", disse.

"Os ruandeses aprenderam a abraçar a inovação, especialmente quando está claro que pode nos ajudar a resolver os desafios que enfrentamos", acrescentou, se referindo à insistência de seu governo no desenvolvimento tecnológico.

Esta tecnologia poderia impulsionar grandes mudanças no sistema de saúde ruandês ao reduzir o tempo de distribuição de sangue, plasma e coagulantes na Ruanda rural de quatro horas para 15 minutos.

Os drones da Zipline voam a uma altura abaixo de 152 metros e podem viajar em um raio de 150 quilômetros de distância.

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