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Os perigos de copiar uma startup estrangeira

lgumas startups muito inovadoras alegam que, caso forem bem sucedidas, fatalmente um novo player irá copiá-la, já que não há proteção intelectual legal em muitos casos


	Clones: copiar uma idéia que deu certo no exterior nem sempre funciona
 (Reprodução)

Clones: copiar uma idéia que deu certo no exterior nem sempre funciona (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 14h44.

São Paulo - Entre as startups, o termo copycat significa copiar modelos de negócios que já foram testados e validados em outros países, via de regra Estados Unidos e Europa, para operar em mercados onde ainda não existam.

Algumas startups muito inovadoras alegam que, caso forem bem sucedidas, fatalmente um novo player irá copiá-la, já que não há proteção intelectual legal em muitos casos.

Existe também uma insatisfação por parte dos empreendedores brasileiros alegando que investidores apenas investem em copycats, assim, a captação do recurso tem se tornado cada vez mais difícil.

Em contrapartida, cabe analisar que modelos de negócios não são tão facilmente copiáveis. Um ótimo exemplo foi o boom de compras coletivas nos últimos anos, cujos números vêm caindo expressivamente restando apenas as empresas em que a execução se garante de forma consistente e permanente.

Um outro ponto que vale evidenciar é que as copycats não podem apenas copiar, sem inovação. Alguns aspectos ligados a regionalização devem ser levados em conta para o sucesso do negócio, adaptando condições ambientais e culturais do local. Muitas vezes o empreendedor precisa inovar em diversos quesitos para atingir a demanda local e garantir a sustentabilidade do negócio.

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