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Operadoras descumprem meta de internet, diz governo

Levantamento da Anatel mostra que empresas não honraram acordo de levar banda larga a escolas urbanas

Alunos da rede municipal de escola em São Paulo usam computadores com banda larga (Arquivo/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 15h35.

Rio de Janeiro - Um levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostrou que as operadoras estão descumprindo as metas para acesso à internet por banda larga destinado às escolas urbanas brasileiras, o chamado Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) 2,5. A afirmação é do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

Segundo ele, o atraso da meta foi incluído na discussão do PMGU 3 realizado entre o governo e as empresas de telecomunicação. A meta era de que todas as escolas urbanas tivessem acesso à internet de 1 megabit por segundo (Mbps) até o fim do ano passado, e um mínimo de 2 Mbps a partir de 28 de fevereiro deste ano.

"Uma primeira amostragem feita pela Anatel mostrou que algumas operadoras estão com muita dificuldade (para cumprir as metas)", disse Alvarez durante o evento de comunicações Rio Wireless, no Rio de Janeiro. Segundo ele, a agência fará uma reunião na semana que vem junto com o ministério para identificar o motivo das falhas. "O mais provável é que (a operadora) não tenha dado conta do investimento, da sua capacidade, da sua rede instalada", disse.

Os planos instituídos inicialmente em 2008 estavam sendo conduzidos pela então ministra e hoje presidente Dilma Rousseff. A cobrança do Ministério das Comunicações chega num momento em que o governo negocia com operadoras o PMGU 3, que estabelece metas para acesso a banda larga. Na semana passada, Dilma elevou o piso de 1 Mbps para a conexão, por considerar que os menos de 600 kbps que estavam em discussão eram insatisfatórios. A data para o anúncio foi adiada para 30 de junho.

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Segundo ele, o atraso da meta foi incluído na discussão do PMGU 3 realizado entre o governo e as empresas de telecomunicação. A meta era de que todas as escolas urbanas tivessem acesso à internet de 1 megabit por segundo (Mbps) até o fim do ano passado, e um mínimo de 2 Mbps a partir de 28 de fevereiro deste ano.

"Uma primeira amostragem feita pela Anatel mostrou que algumas operadoras estão com muita dificuldade (para cumprir as metas)", disse Alvarez durante o evento de comunicações Rio Wireless, no Rio de Janeiro. Segundo ele, a agência fará uma reunião na semana que vem junto com o ministério para identificar o motivo das falhas. "O mais provável é que (a operadora) não tenha dado conta do investimento, da sua capacidade, da sua rede instalada", disse.

Os planos instituídos inicialmente em 2008 estavam sendo conduzidos pela então ministra e hoje presidente Dilma Rousseff. A cobrança do Ministério das Comunicações chega num momento em que o governo negocia com operadoras o PMGU 3, que estabelece metas para acesso a banda larga. Na semana passada, Dilma elevou o piso de 1 Mbps para a conexão, por considerar que os menos de 600 kbps que estavam em discussão eram insatisfatórios. A data para o anúncio foi adiada para 30 de junho.

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