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TEPCO anuncia medidas para controlar vazamentos radioativos

Tóquio - Após uma semana da confirmação do vazamento de água radioativa em um dos tanques de armazenamento da usina de Fukushima, a operadora Tokyo Electric Power...

Fukushima (Getty Images)

Fukushima (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

Tóquio - Após uma semana da confirmação do vazamento de água radioativa em um dos tanques de armazenamento da usina de Fukushima, a operadora Tokyo Electric Power (TEPCO) anunciou nesta terça-feira uma série de medidas emergenciais para evitar novos vazamentos.

Entre as medidas adotadas pela (TEPCO) se encontram a criação de uma delegação especial de trabalhadores para vigiar as unidades de armazenamento, a instalação de indicadores para calibrar o nível de água acumulada e realização de controles adicionais das válvulas de drenagem.

"Após levar em consideração a opinião de grupos de analistas e realizar reuniões em nível nacional, seguimos nos esforçando para resolver este problema, considerado como a maior prioridade em nível de gestão", detalhou a operadora em comunicado.

À margem do vazamento registrado nos porões da usina, há menos de uma semana, a TEPCO revelou um vazamento de aproximadamente 300 toneladas de água radioativa de um de seus contêineres, enquanto altos índices de radiação foram encontrados na parte inferior de outros dois.

A nova delegação de trabalhadores da TEPCO estará formada por cerca de 100 operários, liderados pelo presidente da elétrica, Naomi Hirose, e administrados desde a fábrica pelo vice-presidente, Zengo Aizawa.

Aproximadamente 50 trabalhadores do contingente reforçarão a equipe de trabalhadores de maneira imediata e, com isso, se responsabilizarão pela análise dos tanques e de inspecionar e reportar possíveis danos nestas unidades.

Estes operários contarão com um aparelho para medir a radiação e termógrafos capazes de identificar o nível de água dentro dos tanques, o que permitirá individualizar os vazamentos com uma simples inspeção visual.

Concretamente, essa analise deverá ser feita em 350 tanques do mesmo modelo que, até o momento, conta somente com três exemplares com defeitos.

Até o momento, a TEPCO não se pronunciou sobre as causas dos vazamentos, enquanto as inspeções em todos estes modelos de tanques continuam sendo realizadas, já que os mesmos foram construídos de forma apressada no início da crise nuclear em março de 2011.

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