Tecnologia

Obama ordena que NSA pare de espionar FMI e Banco Mundial

Barack Obama ordena que a NSApare de espionar ocasionalmente as sedes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial

obama (Getty Images)

obama (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 06h40.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) pare de espionar ocasionalmente as sedes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial como parte de uma revisão das atividades de coleta de informações, de acordo com uma autoridade norte-americana familiarizada com o assunto.

Trata-se da mais recente ordem da Casa Branca para demonstrar que está disposta a reduzir pelo menos parte da vigilância, depois que o ex-agente de inteligência da NSA Edward Snowden vazou informações de programas secretos que coletam grandes quantidades de dados sobre aliados e adversários dos EUA e de cidadãos norte-americanos.

A vigilância das sedes do FMI e do Banco Mundial, em Washington, não havia sido previamente divulgada. Detalhes de tais espionagens são altamente secretos.

Em resposta a perguntas da Reuters, um alto funcionário da administração Obama disse: "Os Estados Unidos não estão realizando vigilância eletrônica das sedes do Banco Mundial ou do FMI em Washington." A autoridade, que falou sob condição de anonimato, não se pronunciou se a NSA havia feito escutas nas duas entidades no passado.

A primeira autoridade afirmou que Obama havia ordenado a suspensão de tais práticas nas últimas semanas, quase ao mesmo tempo em que instruiu a NSA a reduzir escutas na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O FMI e o Banco Mundial se recusaram a comentar. Representantes da NSA e do gabinete do diretor de Inteligência Nacional tampouco comentaram o assunto de imediato

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEspionagemEstados Unidos (EUA)INFOPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Tecnologia

O Vale entre Trump e Kamala: pleito coloca setor de tecnologia em lados opostos das eleições nos EUA

China inova com o lançamento do primeiro robô humanoide ultraleve, o Konka-1

Xiaomi investirá US$ 3,3 bi em P&D em 2024 e mira US$ 4,2 bi em 2025

China lança padrão internacional de dados de células-tronco para acelerar pesquisa