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O melhor e o pior do iPad 2

Quatro aspectos em que o iPad 2 está à frente dos concorrentes com Android e quatro em que ele perde a briga para eles

O iPad 2 lidera o mercado de tablets, mas também tem seus pontos fracos (Chris Graythen / Getty)

O iPad 2 lidera o mercado de tablets, mas também tem seus pontos fracos (Chris Graythen / Getty)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 26 de maio de 2011 às 21h52.

São Paulo — Demorou, mas o iPad 2 está chegando oficialmente ao Brasil. O novo tablet da Apple é ainda mais sedutor que seu antecessor. Mas não há só elogios a fazer sobre ele. Confira, a seguir, quatro coisas em que o iPad 2 continua insuperável e quatro em que ele perde a briga para os concorrentes baseados no sistema Android, do Google.

Onde o iPad 2 ganha

1. Design — O iPad 2 já perdeu o título de tablet mais fino do mundo, que agora pertence aos modelos Galaxy Tab 8.9 e 10.1, da Samsung. Mas não importa. Desde as linhas minimalistas do tablet até a praticidade da capinha Smart Cover, com acoplamento magnético, o design da Apple continua brilhando e impressionando mais que o dos concorrentes.

2. Sistema amigável — Os fãs do Android podem até discordar, mas a maioria das pessoas tende a achar o sistema operacional iOS, da Apple, mais fácil de usar que qualquer concorrente. Há pouquíssimas coisas, nele, que não podem ser descobertas naturalmente pelo usuário, por tentativa e erro. Assim, podem-se, quase sempre, dispensar os manuais de instruções.

3. Aplicativos — A Apple saiu na frente e fez um ótimo trabalho atraindo desenvolvedores para sua plataforma. Além disso, ela própria contribuiu com aplicativos primorosos, como o Garage Band. Por isso, continua liderando a corrida tanto em quantidade como em qualidade. Ela só perde em número de aplicativos gratuitos, item em que o campeão é o Android.

4. Charme — Se houver dois tablets com funções, aspecto visual e preços similares, um da Apple e outro de um concorrente, a maioria das pessoas tende a preferir o da Apple. Isso é resultado de anos construindo a imagem da marca com ingredientes como lojas elegantes espalhadas pelo mundo; produtos com design muito bem cuidado e qualidade acima da média; e um marketing extremamente eficiente.

Onde os concorrentes vencem

1. Rádio, TV & cia. — Os tablets com Android perdem nos aplicativos, mas oferecem recursos de hardware mais variados. O primeiro Galaxy Tab, da Samsung, já tinha receptores de rádio e TV. Muitos modelos com Android trazem conectores microSD, que permite ampliar a capacidade de armazenamento; USB, para ligação a outros aparelhos; e HDMI que possibilita o envio de filmes e fotos a um televisor sem nenhum adaptador. Não é o que acontece no iPad 2.

2. Acesso aos arquivos — O usuário de Android pode conectar seu tablet a um computador e ter acesso aos arquivos como se ele fosse uma unidade de disco. Pode copiar, mover e apagar músicas, fotos, filmes e documentos à vontade. No iPad, com exceção da cópia de fotos do tablet para o computador, as operações com arquivos só podem ser feitas por meio do iTunes.

3. Censura — A Apple controla rigidamente os aplicativos publicados na App Store e faz o possível para que os usuários não instalem programas no iPad sem usar a loja oficial. A empresa da maçã tende a barrar aplicativos que personalizam a interface do tablet e também aqueles que competem com seus próprios serviços. Isso não acontece no Android. Um exemplo: o serviço de música por streaming Grooveshark está disponível no Android e no Blackberry. Já no iPad sua instalação só é possível se o usuário fizer um desbloqueio (jailbreak) que anula a garantia do aparelho.

4. Flash — Sim, o Android permite o acesso a sites da web construídos com a tecnologia Flash, da Adobe. O iOS, como sabemos, não permite.

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