O armamento militar usado no combate ao tráfico no Rio
Operações da Polícia Militar contam com armamento pesado para conseguir superar barreiras impostas por criminosos
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2010 às 17h16.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h37.
- 1. Aparato de guerra
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São Paulo – O combate à onda de violência que atinge o Rio de Janeiro desde o último domingo (21) leva às ruas da cidade cenas de filmes de guerra. Desde a quinta-feira (25), além dos carros, motos e blindados da Polícia Militar (PM), equipamentos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Marinha e do Exército foram colocados à disposição do governo do estado. Confira nas próximas páginas as máquinas de guerra que estão servindo à segurança pública carioca nestes últimos dias.
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A Marinha cedeu ao todo seis veículos blindados M113 para a operação realizada na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, na quinta-feira (25). O modelo é de fabricação norte-americana e comporta até 13 pessoas, sendo dois tripulantes e 11 soldados. Embora sejam equipados com metralhadoras 12,5 mm, na capital fluminense, os veículos serviram para o deslocamento de oficiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM). Por rodar sobre uma esteira de aço, não pode ter os pneus furados nas barreiras feitas pelos criminosso. O blindado tem 4,86 metros de comprimento, por 2,68 metros de largurea e 2,5 metros de altura e pesa cerca de 12,3 toneladas. A velocidade pode chegar a 66 km/h.
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Três Mowags Piranha foram colocados à disposição da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro. Os veículos blindados, de fabricação suíça, contam com metralhadoras calibre ponto 50 e um lançador de granadas de dois quilômetros de alcance, e pode levar até 13 homens. Com quase dois metros de altura, o modelo pesa cerca de 9,5 toneladas e roda sobre pneus sem esteiras, podendo alcançar até 100 km/h. O modelo foi adquirido pela Marinha em 2007 para ser usado no Haiti e esta foi a primeira vez que serviu a uma operação em favelas do Rio.
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Os outros quatro tanques da Marinha utilizados no combate à onda de violência no Rio de Janeiro são do modelo AAV7A1, mais conhecido como Carro sobre Lagarta Anfíbio, ou CLAnf. Os veículos também contam com metralhadoras calibre ponto 50 e lança-granadas, mas tem espaço para até 28 pessoas, sendo três membros da tripulação. O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil utiliza os CLAnfs normalmente para o desembarque de militares de navios e o transporte até a terra. Com 3,26 metros de altura, 7,94 de comprimento e 3,27 de largura, o modelo pesa mais de 29 toneladas.
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Nesta sexta-feira (26), foi a vez do Exército anunciar auxílio às forças de segurança na resposta à onda de ataques que ocorrem no Rio de Janeiro desde o início da semana. Ao todo, 800 homens foram colocados à disposição, e além de 40 viaturas militares, entre carros e motos, contarão com cinco blindados modelo E-11 Urutu. Os veículos, com blindagem que varia de 6 a 12 mm, pesam 13 toneladas cada, e tem capacidade para levar até 14 homens, sendo dois tripulantes. O armamento inclui uma metralhadora 12,7 mm e quatro lançadores de granada de fumaça. A velocidade de um Urutu pode chegar a até 105 km/h.