fukushima (Reuters)
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 07h50.
A ansiedade é tanta que alguns fãs reconheceram ter assistido em sequência os 13 capítulos que estrearam na sexta-feira passada.
"Não podia parar. É impressionante poder conhecer como funciona o centro de poder do mundo", comentava um dos amantes na série nas redes sociais do país.
Descobrir o funcionamento do Capitólio e da Casa Branca, mas também a aparição estelar de Pequim nesta segunda temporada é o que parece estar fisgando os chineses.
"Esta segunda temporada mostra que as relações entre China e Estados Unidos também podem ser um importante e atrativo tema a ser tratado nas ficções", escreveu um advogado em um fórum de debate online sobre "House of Cards", onde se parabenizava o trabalho de campo dos roteiristas para ser fiel à realidade da China. Mas também há espaço para a crítica.
"A série poderia ser mais realista se tivesse tirado Xander Feng - um multimilionário chinês corrupto que aparece na segunda temporada - gordo e feio, e colocado como protagonista um ator bonito", comentou outro fã.
No entanto, esta exibição da China na segunda temporada pode ter consequências, como acredita um dos usuários do fórum.
"O que vão pensar agora nossos líderes sobre as enormes diferenças entre a democracia dos EUA e o sistema político da China, como sugere a série nesta segunda temporada?", questionava um telespectador, semeando a inevitável pergunta sobre o futuro de "House of Cards" na China. A resposta poderá ser mostrada pela censura.
Para fundir as partes desses contêineres foram utilizadas resina e fixações metálicas ao invés de solda.
Em tanques deste tipo ocorreram graves vazamentos no ano passado, um dos quais obrigou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a classificar o incidente como 'sério', no nível 3 da Escala Internacional de Acidentes Nucleares.
No entanto, o porta-voz da companhia explicou à Efe que a natureza deste último vazamento parece diferir dos ocorridos em 2013.
A Tepco ainda está investigando o motivo do vazamento, enquanto os operários da central estão retirando a maior quantidade de água possível, e também a terra que ficou contaminada.
O terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 provocou em Fukushima o pior acidente nuclear desde Chernobyl (Ucrânia), em 1986.
As emissões resultantes fizeram com que as 52 mil pessoas que residiam em torno da central tivessem que abandonar suas casas e afetaram gravemente a agricultura, a pecuária e a pesca local.