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Novo iPhone faz sucesso em Gaza

O smartphone está sendo vendido no local por quase o dobro do que custa nos Estados Unidos

Visão traseira do novo iPhone 5, da Apple: empresa não tem loja nem um representante oficial em Gaza, cuja liderança do Hamas está em conflito com Israel (Justin Sullivan/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2012 às 16h35.

Gaza - O novo iPhone da Apple está sendo bem vendido na Faixa de Gaza, apesar dos preços inflacionados, chegando ao enclave palestino por meio dos túneis de contrabando antes mesmo de começar a ser vendido em Israel.

O smartphone está sendo vendido por quase o dobro do que custa nos Estados Unidos; o preço sobe por causa dos intermediários da sinuosa rota de entrega que parte de Dubai e chega aos túneis que ligam o território com o Egito.

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O iPhone 5 não estará disponível antes de dezembro em Israel que, junto com o Egito, impõe um bloqueio parcial a Gaza para evitar a entrada de qualquer coisa que possa ser usado para fins militares.

Mas os telefones já estão disponíveis há duas semanas em Gaza e nesta segunda-feira estavam sendo apresentados em três lojas de celulares diferentes em um raio de um quarteirão no centro da cidade de Gaza.

Os preços variavam de 4.500 shekels israelenses (1.170 dólares) para o modelo de 16 gigabytes a 5.700 shekels (1.480 dólares) para o de 64 gigabytes.


"Eu encomendei 30 e até agora já vendi 20", disse um negociante. "Podemos encomendar o tanto que quisermos. Mas a maioria das pessoas está esperando o preço cair. Eles estão muito caros." Lançado no mês passado, o iPhone 5 é vendido por 650 dólares e por 850 dólares nas versões de 16 e 64 gigabytes nos Estados Unidos.

A Apple não tem loja nem um representante oficial em Gaza, cuja liderança do Hamas está em conflito com Israel.

Na semana passada, o jornal israelense Maariv relatou que o novo aplicativo polêmico Apple Maps, do iPhone 5, não coloca Jerusalém como a capital de Israel e o aplicativo World Clock mostra Jerusalém como uma cidade sem um país associado.

Israel considera Jerusalém a sua capital eterna e indivisível. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital do Estado que esperam criar em um acordo de paz com Israel.

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