Nova tecnologia pode revolucionar captação de energia solar
Parceria entre IBM e empresa suíça criou conjunto de painéis solares com 80% de eficiência. Valor é mais alto do que técnica da Nasa
Victor Caputo
Publicado em 1 de setembro de 2015 às 15h49.
São Paulo – Uma empresa suíça pretende revolucionar o mercado de energia solar . A Airlight Energy desenvolveu um novo formato para captura de energia gerada pelo Sol. Ela é a Solar Sunflower – uma estrutura com 36 painéis solares arranjados em forma de girassol.
A estrutura foi desenvolvida em parceria com a IBM Research, de Zurique, Suíça. O design é capaz de intensificar a captura de energia. Com ele, o Sol é transformado em “cerca de 5.000 sóis”, disse Gianluca Ambrosetti, chefe de pesquisa da Airlight, ao site Ars Technica.
A Solar Sunflower usa dois tipos de tecnologia diferentes na captação de energia. Ela combina energia fotovoltaica e termal. Essa combinação permite uma eficiência de 80% na produção de energia – um número extremamente alto em comparação com outras tecnologias.
Os 36 painéis, que funcionam como espelhos para refletir a luz, são feito de alumínio. Uma grande vantagem desse material é que ele é muito mais barato do que outros.
Um desafio para a equipe de desenvolvimento foi criar um sistema de resfriamento para o equipamento. Em uma ocasião, o calor capturado foi tão grande que um pedaço de ferro derreteu – é preciso uma temperatura de mais de 1.500º C para isso.
Para o resfriamento, a Airlight usa uma tecnologia aplicada pela IBM para diminuir a temperatura de seus supercomputadores: água. A temperatura é transferida da Solar Sunflower para a água.
Essa água, então, é usada para outras finalidades. Entre elas está o aquecimento de prédios universitários em Zurique.
O resultado da tecnologia é uma produção alta de energia. São 12 kW de energia fotovoltaica (além de 21 kW de energia termal usada para outros fins). Mas ainda assim a Solar Sunflower tem seus problemas.
Uma estrutura é capaz de produzir energia para sustentar apenas algumas poucas casas. Essa energia só pode ser capturada durante o dia, e precisa de bastante incidência de luz.
Outro empecilho é o custo. A Airlight e a IBM não revelam quanto custa a produção de cada estrutura – no momento é difícil prever se produzir em larga escala é possível.
De qualquer maneira, os avanços técnicos feitos com as pesquisas da Solr Sunflower são muito importantes e podem levar a grandes descobertas relacionadas à captura de energia solar.
São Paulo – Uma empresa suíça pretende revolucionar o mercado de energia solar . A Airlight Energy desenvolveu um novo formato para captura de energia gerada pelo Sol. Ela é a Solar Sunflower – uma estrutura com 36 painéis solares arranjados em forma de girassol.
A estrutura foi desenvolvida em parceria com a IBM Research, de Zurique, Suíça. O design é capaz de intensificar a captura de energia. Com ele, o Sol é transformado em “cerca de 5.000 sóis”, disse Gianluca Ambrosetti, chefe de pesquisa da Airlight, ao site Ars Technica.
A Solar Sunflower usa dois tipos de tecnologia diferentes na captação de energia. Ela combina energia fotovoltaica e termal. Essa combinação permite uma eficiência de 80% na produção de energia – um número extremamente alto em comparação com outras tecnologias.
Os 36 painéis, que funcionam como espelhos para refletir a luz, são feito de alumínio. Uma grande vantagem desse material é que ele é muito mais barato do que outros.
Um desafio para a equipe de desenvolvimento foi criar um sistema de resfriamento para o equipamento. Em uma ocasião, o calor capturado foi tão grande que um pedaço de ferro derreteu – é preciso uma temperatura de mais de 1.500º C para isso.
Para o resfriamento, a Airlight usa uma tecnologia aplicada pela IBM para diminuir a temperatura de seus supercomputadores: água. A temperatura é transferida da Solar Sunflower para a água.
Essa água, então, é usada para outras finalidades. Entre elas está o aquecimento de prédios universitários em Zurique.
O resultado da tecnologia é uma produção alta de energia. São 12 kW de energia fotovoltaica (além de 21 kW de energia termal usada para outros fins). Mas ainda assim a Solar Sunflower tem seus problemas.
Uma estrutura é capaz de produzir energia para sustentar apenas algumas poucas casas. Essa energia só pode ser capturada durante o dia, e precisa de bastante incidência de luz.
Outro empecilho é o custo. A Airlight e a IBM não revelam quanto custa a produção de cada estrutura – no momento é difícil prever se produzir em larga escala é possível.
De qualquer maneira, os avanços técnicos feitos com as pesquisas da Solr Sunflower são muito importantes e podem levar a grandes descobertas relacionadas à captura de energia solar.