Nova operadora levará banda larga para áreas sem estrutura
A empresa norte-americana Hughes irá oferecer a internet em locais sem serviço à cabo, porém terá corte de velocidade por franquia
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 17h01.
São Paulo – Os brasileiros terão uma nova opção de internet banda larga a partir desta sexta-feira, 1º de julho, com a HughesNet. Oferecida pela empresa americana Hughes, a conexão é de alta alta velocidade e via satélite. Inicialmente, ela chega aos estados de São Paulo e Minas Gerais, mas promete estar em outros 19 estados até setembro. Em 2020, se espera que a cobertura esteja em todo o território nacional.
Diferentemente de outras empresas de telecomunicações, a Hughes não tem foco em grandes centros urbanos. “O nosso objetivo é resolver uma parte do problema da exclusão digital”, explica Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil, no evento de lançamento.
Segundo ele, algumas pessoas querem pagar por acesso à internet, mas vivem em áreas sem estrutura de conexão. "Nós vamos dar banda larga para quem pode pagar e não tem o serviço."
De acordo com o estudo encomendado pela Hughes, 54% dos acessos de internet nos locais onde a empresa irá operar são feitos por uma tecnologia inferior à que a empresa oferece. Ademais, 43% dos entrevistados afirmam que o serviço de internet fixa não está disponível no local onde moram.
Guimarães explica que algumas regiões que serão atendidas pela companhia contam apenas com conexão via rádio – que é, geralmente, lenta e cara. "Nós vamos oferecer um serviço de qualidade com um preço justo. Isso se deve à tecnologia da banda ka, uma faixa de operação que reusa frequência e utiliza otimização celular para diminuição de custos."
No entanto, os valores apresentados pela Hughes não são tão baixos. O plano residencial de 10 mega sairá por 249,90 reais, o de 15 mega por 349,90 reais e o de 20 mega por 449 reais. Além disso, o consumidor terá que pagar uma taxa de adesão de 359 reais.
Limite de dados
A banda larga da Hughes terá limite de franquia de dados. No plano de 10 mega são 15 GB por mês para a navegação e 20 GB extra para utilização entre 00h e 7h. No de 15 mega são 20 GB durante o dia e 30 GB de madrugada, e no de 20 mega são 25 GB pela manhã e 40 GB durante a madrugada.
Se o consumidor exceder a franquia contratada, terá a velocidade da conexão reduzida para 500 kbps. Outra opção é comprar um pacote de dados adicionais de 1 GB, que sai por 29,90 reais. O presidente da Hughes afirmou que é impossível oferecer o serviço sem limitar o uso. “Se não tiver franquia, vira terra de ninguém. É uma injustiça com os clientes que usam menos dados do que outros."
Recentemente, outras operadoras de telecom iniciaram uma polêmica com a possibilidade de corte de conexão depois que o limite de dados é ultrapassado. A Anatel disse que vai ouvir a população sobre a adoção do modelo.
Quanto à velocidade, Guimarães afirma que a empresa irá oferecer um pouco acima do mínimo exigido pela Anatel. Desde novembro de 2014, a agência exige que as prestadoras garantam mensalmente, em média, 80% da velocidade contratada pelos usuários.
São Paulo – Os brasileiros terão uma nova opção de internet banda larga a partir desta sexta-feira, 1º de julho, com a HughesNet. Oferecida pela empresa americana Hughes, a conexão é de alta alta velocidade e via satélite. Inicialmente, ela chega aos estados de São Paulo e Minas Gerais, mas promete estar em outros 19 estados até setembro. Em 2020, se espera que a cobertura esteja em todo o território nacional.
Diferentemente de outras empresas de telecomunicações, a Hughes não tem foco em grandes centros urbanos. “O nosso objetivo é resolver uma parte do problema da exclusão digital”, explica Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil, no evento de lançamento.
Segundo ele, algumas pessoas querem pagar por acesso à internet, mas vivem em áreas sem estrutura de conexão. "Nós vamos dar banda larga para quem pode pagar e não tem o serviço."
De acordo com o estudo encomendado pela Hughes, 54% dos acessos de internet nos locais onde a empresa irá operar são feitos por uma tecnologia inferior à que a empresa oferece. Ademais, 43% dos entrevistados afirmam que o serviço de internet fixa não está disponível no local onde moram.
Guimarães explica que algumas regiões que serão atendidas pela companhia contam apenas com conexão via rádio – que é, geralmente, lenta e cara. "Nós vamos oferecer um serviço de qualidade com um preço justo. Isso se deve à tecnologia da banda ka, uma faixa de operação que reusa frequência e utiliza otimização celular para diminuição de custos."
No entanto, os valores apresentados pela Hughes não são tão baixos. O plano residencial de 10 mega sairá por 249,90 reais, o de 15 mega por 349,90 reais e o de 20 mega por 449 reais. Além disso, o consumidor terá que pagar uma taxa de adesão de 359 reais.
Limite de dados
A banda larga da Hughes terá limite de franquia de dados. No plano de 10 mega são 15 GB por mês para a navegação e 20 GB extra para utilização entre 00h e 7h. No de 15 mega são 20 GB durante o dia e 30 GB de madrugada, e no de 20 mega são 25 GB pela manhã e 40 GB durante a madrugada.
Se o consumidor exceder a franquia contratada, terá a velocidade da conexão reduzida para 500 kbps. Outra opção é comprar um pacote de dados adicionais de 1 GB, que sai por 29,90 reais. O presidente da Hughes afirmou que é impossível oferecer o serviço sem limitar o uso. “Se não tiver franquia, vira terra de ninguém. É uma injustiça com os clientes que usam menos dados do que outros."
Recentemente, outras operadoras de telecom iniciaram uma polêmica com a possibilidade de corte de conexão depois que o limite de dados é ultrapassado. A Anatel disse que vai ouvir a população sobre a adoção do modelo.
Quanto à velocidade, Guimarães afirma que a empresa irá oferecer um pouco acima do mínimo exigido pela Anatel. Desde novembro de 2014, a agência exige que as prestadoras garantam mensalmente, em média, 80% da velocidade contratada pelos usuários.