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Uber quer tirar 400 mil carros das ruas da Europa com app de caronas

Empresa promove compartilhamento de veículos com pessoas que vão ao mesmo lugar

Uber (Divulgação)

Uber (Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 08h17.

O Uber quer tirar 400 mil carros das ruas da Europa com seu aplicativo de caronas pagas. Com isso, a empresa criaria também mais de 50 mil empregos para motoristas.

Travis Kalanick, CEO do Uber, afirmou nesta semana que seu serviço de caronas não infringe leis, mas busca a “progressiva regulamentação” do uso do aplicativo. Diversas cidades, incluindo São Paulo, são contra o uso do serviço, informando que ele viola uma série de leis novas e antigas.

'Queremos fazer de 2015 o ano em que estabelecemos uma nova parceria com as cidades [da União Europeia]', declarou Kalanick, em uma conferência, em Munique, no último domingo, segundo o re/code.

A empresa enfrenta problemas em diversos locais. Na semana passada, por exemplo, a Carolina do Sul, nos Estados Unidos, emitiu a ordem proibindo suas operações.

Segundo Kalanick, mais de 1,9 milhão de pessoas usaram o Uber em seus quatro anos de meio de operação e mais de 13 750 empregos foram criados em Nova York. Em Londres, o número é de 900 mil usuários e 7 800 empregos. O CEO afirma que, com dados como esses, pode se reunir com prefeitos e órgãos reguladores informando que o Uber consegue criar mais de 10 mil empregos em quatro anos.

O serviço tem o objetivo de se tornar mais barato para os habitantes de uma cidade do que possuir um carro (com o compartilhamento de veículo entre pessoas que vão ao mesmo local), enquanto os motoristas continuam a ganhar, em média, 25 dólares por hora. Apesar de não ser em todos os lugares, Kalanick ressalta que isso já acontece atualmente.

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