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Moto G, o smartphone bom e barato da Motorola, ganha elogios

O Moto G, novo smartphone da Motorola, chama atenção por oferecer bons recursos a um preço que começa em 649 reais. Veja o que os críticos dizem sobre ele

Moto G: ótima opção em sua faixa de preço (Divulgação)

Moto G: ótima opção em sua faixa de preço (Divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 16h29.

São Paulo -- Lançado no Brasil e em outros países neste mês, o Moto G, da Motorola, chamou atenção por oferecer recursos de smartphone intermediário por preços de aparelho básico, começando em 649 reais. 

O Moto G (seria G de Google?) é o irmão mais novo do Moto X, o smartphone de topo da Motorola, que custa 1.499 reais no Brasil. Sua limitação mais óbvia é que a conexão celular é 3G. Quem fizer questão do acesso rápido à internet proporcionado pelo 4G LTE deve buscar outro modelo.

Deixando isso de lado, o Moto G é uma ótima opção em sua faixa de preço. Ele tem uma espaçosa tela HD de 4,5 polegadas e um respeitável processador de quatro núcleos. Vem com Android 4.3 Jelly Bean e com a promessa de atualização, em janeiro, para a versão mais recente do sistema, a 4.4 KitKat. 

A configuração mais barata do Moto G tem apenas 8 GB de capacidade, muito pouco para quem armazena fotos, vídeos e músicas no celular. Por 799 reais, o Moto G Dual traz 16 GB, além de aceitar dois chips de operadora. 

A Motorola ainda oferece, por 999 reais, o Moto G Music, também com 16 GB. Essa variante do aparelho vem com um fone de ouvido supra-auricular da marca SOL Republic, com conexão sem fio Bluetooth.

O Moto G não permite a expansão da memória por meio de um cartão como acontece em outros smartphones com Android. Assim, vale a pena investir numa configuração com 16 GB de capacidade. Vejamos algumas avaliações de pessoas que testaram o Moto G:


Tela

James Rigg, do blog Engadget, diz: “A resolução da tela é frequentemente sacrificada para baixar custos, mas não é o que acontece no Moto G. A respeitável resolução 720p se espalha adoravelmente nas 4,5 polegadas de tela LCD, resultando numa densidade de 329 pixels por polegada.” 

“Mas os números não são tudo. Qual seria o sentido de todos esses pixels se eles fossem sem graça e imprecisos? Felizmente, não encontramos nenhum desses problemas na tela do Moto G. As cores são intensas. Os brancos são brancos. E os pretos são realmente pretos”, diz Rigg.

Desempenho

Darrell Etherington, do TechCrunch achou o smartphone ágil: “Ele passeia pelo sistema operacional de forma suave e veloz. Ele ativa rapidamente o Google Now e reconhece fala com a mesma precisão e agilidade de seus primos mais caros.”

“O único lugar onde notei alguma lentidão foi no browser, onde conteúdo com muitas imagens pode causar alguns engasgos, mas só em casos extremos. Até o Tumblr, que é carregado de fotos, se comportou bem.” 


Câmera

O Moto G traz um par de câmeras simples: uma frontal de 1,3 megapixel e outra traseira de 5 megapixels. A câmera principal tem flash de LED e filma na resolução HD 720p. A Motorola tenta compensar esse hardware fraco com melhoramentos nas imagens feitos pelo software da câmera.

James Rigg, do Engadget, diz: “As imagens que o G produz podem não ter a clareza das fotos de 10 megapixels do Moto X. Mas elas certamente são comparáveis em qualidade.” 

“O modo HDR tem impacto notável, e nós acabamos usando essa opção com frequência. Ela faz as cores saltarem, transformando paisagens sem graça em cenas dramáticas.” 

“Os ajustes automáticos de luminosidade e balanço de branco às vezes erram um pouco. Mas é fácil compensar isso ligando e desligando o controle de foco, dependendo das circunstâncias.”

Bateria

Os testes mostram que a duração da carga da bateria do Moto G é excelente. Alex Dobie, do site AndroidCentral, diz:  “Tivemos dificuldade para esgotar a bateria em menos de 24 horas no uso regular do smartphone. Quando conseguimos, foi mantendo a tela ligada por mais de 6 horas.”

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