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Grooveshark morre pedindo desculpa para as gravadoras

Serviço de streaming de música fecha as portas após batalha legal com donas de direitos autorais

Grooveshark (Divulgação)

Grooveshark (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2015 às 06h02.

O serviço de streaming de música Grooveshark encerrou suas atividades como parte de um acordo judicial com as principais gravadoras do planeta, que venceram um processo por violação de direitos autorais contra a empresa.

Sediado nos Estados Unidos, o serviço existia a quase 10 anos, mas sua decisão de construir um catálogo de música a partir dos uploads de seus usuários ao invés de firmar acordos de licenciamento com as gravadoras acabou sendo o motivo de seu final.

“Começamos há quase dez anos com o objetivo de ajudar os fãs a compartilhar e descobrir música. Mas, apesar de nossas melhores intenções, cometemos erros muito graves. Fracassamos em assegurar as licenças dos donos dos direitos da maioria das músicas no serviço. Isso era errado. Pedimos desculpas”, explica uma nota no site da Grooveshark.

“Como parte do acordo com as principais gravadoras, concordamos em interromper as operações imediatamente, limpar todos os arquivos com propriedade intelectual das gravadoras e entregar a propriedade desse site, aplicativos e propriedade intelectual, incluíndo nossas patentes”, continua a nota.

O Grooveshark incentiva seus usuários a migrarem para “serviços acessíveis” como Spotify, Deezer, Google Play, Beats Music, Rhapsody e Rdio.

No seu auge, o Grooveshark foi um dos serviços de streaming mais populares da internet, alegando ter 35 milhões de usuários entre 2009 e 2011. Recentemente, a empresa teve seus apps removidos da App Store e Google Play, e foi processada por violação de direitos autorais pelas gravadoras.

A Grooveshark conseguiu firmar um acordo com a EMI e a Sony em 2013, mas em setembro do ano passado as gravadoras venceram o processo contra a empresa.

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