Notebooks e tablets se popularizam na Coreia do Norte
Importações da Coreia do Norte de computadores portáteis se multiplicaram por cinco entre 2009 e 2014 até atingir US$ 20 milhões
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 09h10.
Seul - As vendas de computadores portáteis e de tablets dispararam durante os últimos anos na Coreia do Norte , segundo dados sobre importações do país publicados nesta sexta-feira pelo portal especializado "NK News".
As importações da Coreia do Norte de computadores portáteis se multiplicaram por cinco entre 2009 e 2014 até atingir US$ 20 milhões, enquanto as de tablets aumentaram de zero para US$ 1,2 milhão durante o último ano.
Os números, extraídos dos registros de exportações da China, demonstram que a popularidade de tablets e portáteis "aumentou lentamente" durante os últimos anos, segundo o especialista da "NK News" Martyn Williams.
Todos estes dispositivos informáticos foram fabricados na China, inclusive os da marca própria norte-coreana de tablets "Samjiyon", acrescentou Williams.
"A Coreia do Norte não tem capacidade tecnológica para projetar tablets e manufaturar seus componentes eletrônicos", assinalou o especialista no fechado regime comunista.
Os computadores portáteis e tablets são vendidos entre US$ 100 e US$ 200 em muitos estabelecimentos de Pyongyang, o que os põe ao alcance das classes médias e altas da capital, segundo relatou um desertor norte-coreano ao mesmo médio.
Anteriormente, só era possível obter estes produtos através do mercado negro, segundo seu relato.
No entanto, estes produtos continuam sendo inatingíveis para a maioria dos habitantes do país, onde também são poucas as conexões com a internet e a maioria delas é restrita a páginas locais.
Seul - As vendas de computadores portáteis e de tablets dispararam durante os últimos anos na Coreia do Norte , segundo dados sobre importações do país publicados nesta sexta-feira pelo portal especializado "NK News".
As importações da Coreia do Norte de computadores portáteis se multiplicaram por cinco entre 2009 e 2014 até atingir US$ 20 milhões, enquanto as de tablets aumentaram de zero para US$ 1,2 milhão durante o último ano.
Os números, extraídos dos registros de exportações da China, demonstram que a popularidade de tablets e portáteis "aumentou lentamente" durante os últimos anos, segundo o especialista da "NK News" Martyn Williams.
Todos estes dispositivos informáticos foram fabricados na China, inclusive os da marca própria norte-coreana de tablets "Samjiyon", acrescentou Williams.
"A Coreia do Norte não tem capacidade tecnológica para projetar tablets e manufaturar seus componentes eletrônicos", assinalou o especialista no fechado regime comunista.
Os computadores portáteis e tablets são vendidos entre US$ 100 e US$ 200 em muitos estabelecimentos de Pyongyang, o que os põe ao alcance das classes médias e altas da capital, segundo relatou um desertor norte-coreano ao mesmo médio.
Anteriormente, só era possível obter estes produtos através do mercado negro, segundo seu relato.
No entanto, estes produtos continuam sendo inatingíveis para a maioria dos habitantes do país, onde também são poucas as conexões com a internet e a maioria delas é restrita a páginas locais.