Tecnologia

Nobel de Química diz que o prêmio recompensou pesquisa

O cientista disse ainda que foi basicamente o programa informático, concebido há décadas, mas ainda útil, que lhe valeu o Nobel

Michael Levitt: "Achei que estava sonhando. Ninguém nunca me liga pelo celular", explicou Levitt, que esperou ligação da Suécia às 02h30 da manhã (Lucy Nicholson/Reuters)

Michael Levitt: "Achei que estava sonhando. Ninguém nunca me liga pelo celular", explicou Levitt, que esperou ligação da Suécia às 02h30 da manhã (Lucy Nicholson/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 15h13.

Michael Levitt, um dos três premiados com o Nobel de Química 2013, declarou à AFP que foi recompensado por seu trabalho de pesquisa que ele fez quando tinha apenas 20 anos.

"Antes de meu pós-doutorado, quando tinha 20 anos, trabalhei na redação de um programa informático. Suponho que escrevi um programa muito bom", brincou o cientista britânico-americano de 66 anos.

O cientista disse ainda que foi basicamente este programa, concebido há décadas, mas ainda útil, que lhe valeu o Nobel.

"Achei que estava sonhando. Ninguém nunca me liga pelo celular", explicou Levitt, que esperou a inesperada ligação da Suécia às 02h30 da manhã.

O investigador expressou sua intenção de assistir à cerimônia do Nobel, em dezembro, em Estocolmo, junto a sua família, especialmente sua mãe, de 98 anos, e seu neto de 12.

O Nobel de Química 2013 foi concedido nesta quarta-feira, além de Levitt, a Martin Karplus e Arieh Warshel pela elaboração de simulações por computador utilizadas para entender e prever processos químicos.

Nos anos 1970, Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel assentaram as bases dos potentes programas utilizados para compreender e prever os processos químicos, que têm aplicações ilimitadas, não apenas para os pesquisadores, mas também para os engenheiros e para a indústria.

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