Nobel de Medicina afirma que smartphones causam doenças
Neurologista Thomas Südhof diz que aparelhos geram um estresse contínuo com consequências patológicas como o chamado "burn out", a síndrome de esgotamento
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2015 às 13h13.
Berlim - O neurologista Thomas Südhof, prêmio Nobel de Medicina, garante que os smartphones geram um estresse contínuo com consequências patológicas como o chamado "burn out", a síndrome de esgotamento.
"Não me surpreende que muita gente adoeça de 'burn out' se levarmos em conta como se vive hoje em dia", disse o cientista da Universidade de Stanford em declarações que serão publicadas amanhã pelo dominical "Frankfurter Allgemeine Sonntagzeitung".
Os smartphones, segundo ele, tem parte nisso na medida em que levam à conectividade permanente.
"Já nunca estamos ilocalizáveis, sempre estamos de guarda e através do e-mail temos contato minuto a minuto com nosso trabalho. A longo prazo isso não pode ser bom", acrescentou.
Com frequência isso conduz a um estresse contínuo que gera transformações no cérebro, explicou.
Südhof recomenda fazer pausas no uso do smartphone. "Isso é algo que o bom senso diz. Tudo o que nos distrai ajuda, seja esporte, ioga, um bom livro ou música", disse.
O campo de investigação de Südhof é a comunicação entre os neurônios e, por exemplo, o que ocorre com eles em um burn out.
Südhof recebeu a notícia que tinha recebido o Nobel quando estava a caminho a um congresso, ironicamente através de seu telefone celular.
No entanto, o neurologista garantiu que ele mesmo se impõe limites sobre o uso dos aparelhos eletrônicos.
"Às oito da noite apago sempre todos os aparelhos eletrônicos e só volto a ligá-los na hora do café da manhã", disse.
Berlim - O neurologista Thomas Südhof, prêmio Nobel de Medicina, garante que os smartphones geram um estresse contínuo com consequências patológicas como o chamado "burn out", a síndrome de esgotamento.
"Não me surpreende que muita gente adoeça de 'burn out' se levarmos em conta como se vive hoje em dia", disse o cientista da Universidade de Stanford em declarações que serão publicadas amanhã pelo dominical "Frankfurter Allgemeine Sonntagzeitung".
Os smartphones, segundo ele, tem parte nisso na medida em que levam à conectividade permanente.
"Já nunca estamos ilocalizáveis, sempre estamos de guarda e através do e-mail temos contato minuto a minuto com nosso trabalho. A longo prazo isso não pode ser bom", acrescentou.
Com frequência isso conduz a um estresse contínuo que gera transformações no cérebro, explicou.
Südhof recomenda fazer pausas no uso do smartphone. "Isso é algo que o bom senso diz. Tudo o que nos distrai ajuda, seja esporte, ioga, um bom livro ou música", disse.
O campo de investigação de Südhof é a comunicação entre os neurônios e, por exemplo, o que ocorre com eles em um burn out.
Südhof recebeu a notícia que tinha recebido o Nobel quando estava a caminho a um congresso, ironicamente através de seu telefone celular.
No entanto, o neurologista garantiu que ele mesmo se impõe limites sobre o uso dos aparelhos eletrônicos.
"Às oito da noite apago sempre todos os aparelhos eletrônicos e só volto a ligá-los na hora do café da manhã", disse.