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No Google, 70% dos funcionários são homens

Só 30% dos funcionários do Google são mulheres e 91% são classificados como brancos ou asiáticos

Google: a empresa diz que encontra dificuldades para contratar mulheres e negros (Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 30 de maio de 2014 às 19h12.

São Paulo -- Diversidade ainda é um desafio para o Google . 91% de seus funcionários são classificados como brancos ou asiáticos. E só 30% deles são mulheres, mostram dados publicados no blog oficial da empresa.

É a primeira vez que o Google divulga esse tipo de informação. Laszlo Bock, vice-presidente sênior de recursos humanos, diz que a empresa se esforça para recrutar mulheres e membros de minorias étnicas, mas encontra dificuldades.

“As mulheres recebem 18% dos diplomas de ciência da computação nos Estados Unidos. Negros e hispânicos são menos de 10% dos graduados em universidades americanas e obtêm menos de 5% dos diplomas de computação”, afirma Bock.

Ele diz que, numa tentativa de reverter esse quadro, o Google já doou 40 milhões de dólares a organizações que oferecem educação em ciência e tecnologia para mulheres.

“Também trabalhamos com faculdades historicamente frequentadas por negros para elevar o nível dos cursos e a presença da ciência da computação”, prossegue ele.

Mas os números divulgados nesta semana mostram que isso ainda não trouxe o resultado esperado. “Somos os primeiros a admitir que o Google está a milhas de distância de onde queremos estar”, diz Bock.

Uma reportagem da Bloomberg aponta que o problema não é só do Google. Outras empresas de tecnologia estão em situação parecida. Tanto na Intel como na Microsoft, por exemplo, só 24% dos funcionários são mulheres.

A Bloomberg cita dados do Escritório de Estatísticas Laborais dos Estados Unidos. Eles indicam que 74% das pessoas que trabalham com computação ou matemática no país são homens. Em desenvolvimento de software, só um quinto dos profissionais são mulheres.

As empresas de tecnologia vêm sendo pressionadas por acionistas e ONGs a aumentar a diversidade étnica e a presença feminina, especialmente nos escalões de comando.

Algumas dessas empresas já fizeram progressos, incluindo mulheres na diretoria e no conselho de administração. Mas o avanço tem sido lento.

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São Paulo -- Diversidade ainda é um desafio para o Google . 91% de seus funcionários são classificados como brancos ou asiáticos. E só 30% deles são mulheres, mostram dados publicados no blog oficial da empresa.

É a primeira vez que o Google divulga esse tipo de informação. Laszlo Bock, vice-presidente sênior de recursos humanos, diz que a empresa se esforça para recrutar mulheres e membros de minorias étnicas, mas encontra dificuldades.

“As mulheres recebem 18% dos diplomas de ciência da computação nos Estados Unidos. Negros e hispânicos são menos de 10% dos graduados em universidades americanas e obtêm menos de 5% dos diplomas de computação”, afirma Bock.

Ele diz que, numa tentativa de reverter esse quadro, o Google já doou 40 milhões de dólares a organizações que oferecem educação em ciência e tecnologia para mulheres.

“Também trabalhamos com faculdades historicamente frequentadas por negros para elevar o nível dos cursos e a presença da ciência da computação”, prossegue ele.

Mas os números divulgados nesta semana mostram que isso ainda não trouxe o resultado esperado. “Somos os primeiros a admitir que o Google está a milhas de distância de onde queremos estar”, diz Bock.

Uma reportagem da Bloomberg aponta que o problema não é só do Google. Outras empresas de tecnologia estão em situação parecida. Tanto na Intel como na Microsoft, por exemplo, só 24% dos funcionários são mulheres.

A Bloomberg cita dados do Escritório de Estatísticas Laborais dos Estados Unidos. Eles indicam que 74% das pessoas que trabalham com computação ou matemática no país são homens. Em desenvolvimento de software, só um quinto dos profissionais são mulheres.

As empresas de tecnologia vêm sendo pressionadas por acionistas e ONGs a aumentar a diversidade étnica e a presença feminina, especialmente nos escalões de comando.

Algumas dessas empresas já fizeram progressos, incluindo mulheres na diretoria e no conselho de administração. Mas o avanço tem sido lento.

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