Nintendo tem grandes esperanças para o 3DS
A empresa está fazendo um grande esforço de marketing para o lançamento do novo portátil, o primeiro aparelho a oferecer videogames em 3D sem a necessidade de óculos
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2011 às 10h52.
San Francisco - A Nintendo anunciou ter adotado novas e ambiciosas metas para seu novo console portátil, apesar da crescente concorrência de celulares inteligentes como o Apple iPhone.
A Nintendo, cujo crescimento vem perdendo força, está realizando um grande esforço de marketing para o lançamento do Nintendo 3DS, o primeiro aparelho a oferecer videogames em 3D sem a necessidade de óculos especiais.
Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo of America, definiu o 3DS como propulsor essencial de receita e argumentou que sua adoção deve ser ainda mais rápida que a do DS original, lançado em 2004 e que já vendeu 150 milhões de unidades.
"De nossa perspectiva, fomos nós que estabelecemos a mais alta marca para um portátil, e nosso objetivo é tentar superá-la", disse ele em entrevista.
O 3DS foi lançado no Japão no mês passado e chegará às lojas dos Estados Unidos em 27 de março. A empresa japonesa está tentando se manter um passo à frente dos rivais no mercado móvel, que está em estado de incerteza dado o avanço do iPhone e dos celulares equipados com o sistema operacional Google Android.
A Nintendo está posicionando o 3DS como um produto de entretenimento com propósitos mais amplos. O aparelho será capaz de exibir filmes em formato stream da Netflix, da mesma forma que muitos celulares inteligentes.
"Trata-se de um aparelho de plena capacidade para entretenimento. Estamos começando pelos jogos, mas certamente exploraremos o conteúdo em vídeo 2D e 3D", disse Fils-Aime.
Apesar da tecnologia única do aparelho, a Nintendo vem enfrentando competição formidável no mercado, e não apenas dos celulares inteligentes. A Sony também vai lançar um portátil de videogames de próxima geração, o NGP, no final do ano.
Fils-Aime não considera que a dinâmica do mercado tenha mudado de maneira significativa, apesar da ascensão dos smartphones como plataformas para jogos. "As forças competitivas do mercado não nos influenciam", disse. "Em última análise, é o conteúdo que determinará a compra."